Mau hálito atinge 40% da população

 

Da Redação

Mais conhecida como mau hálito, a halitose não é propriamente uma doença, mas um sinal de desequilíbrio no organismo. Quando observado esse sintoma, é possível agir com tratamento. As informações são do Ministério da Saúde.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 40% da população mundial é acometida pela halitose. O mau hálito geralmente é causado por questões da cavidade bucal, como as doenças da gengiva (gengivite ou periodontite) e a saburra lingual (língua branca).

O incômodo também pode ser causado por fatores extrabucais, como cáseos amigdalianos (pequenos círculos brancos na garganta), jejum prolongado, ingestão de alimentos com odores, diabetes não compensado, hipoglicemia e alterações hepáticas ou intestinais.

A formação da placa bacteriana e os riscos de inflamação nas gengivas são impulsionados em casos de boca seca, situação que também pode mudar o odor do hálito, mais conhecida como xerostomia.

– O grande problema de ter a boca seca é que a saliva é importante para proteger a boca e ajudar na digestão, já que, em sua composição, existe uma série de enzimas, minerais e anticorpo – explica a odontologista Natália Freitas.

A diminuição da saliva causa indireta do mau hálito, ocorre por conta do estresse excessivo, por doenças autoimunes e por medicações que apresentam esse efeito colateral. A menor quantidade de saliva favorece a formação da saburra lingual e dos cáseos amigdalianos.

Cuidados

O Ministério da Saúde alerta que apenas o especialista pode indicar remédios para o tratamentos de halitose. Uma das formas de evitar o mau hálito é manter a higiene bucal da seguinte forma:

- Usar fio dental e escovar os dentes e a língua;

- Consultar o dentista regularmente;

- Ter uma dieta balanceada;

- Evitar o jejum prolongado;

- Controlar o estresse.

 

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