Major assume comando do 10º Batalhão

Amanda Cristina é a primeira mulher a assumir o posto no interior mineiro

Major Amanda Cristina Miranda assumiu ontem, o comando do 10º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM). É a primeira vez que uma mulher assume o posto em um batalhão de operações no interior de Minas Gerais.

A partir de agora, major Amanda Cristina comanda 55 cidades na região Centro-Oeste, com um efetivo em torno de 340 militares.  Segundo ela, um dos grandes desafios será promover mais celeridade aos atendimentos dos bombeiros à população.

Ainda sobre desafios, ela declara que estará focada em manter a qualidade do trabalho desempenhado pelos comandantes anteriores. Major Amanda recebeu o comando das mãos do tenente-coronel Paulo César, que atuou no posto durante dois anos.

— O grande desafio será mesmo manter o que já estava ótimo e melhorar o que for possível, sempre buscando o aprimoramento. Me orgulho pelo fato de o comando da corporação ter me entregado o posto do 10º Batalhão. É extremamente significativo para o momento que estamos vivendo e o desafio será manter esse padrão e continuar trabalhando para a sociedade de um modo geral — destacou.

Amanda Miranda

Amanda Cristina Miranda tem 37 anos de idade, e ingressou no Corpo de Bombeiros no dia 31 de janeiro de 2000 em uma única tentativa ao prestar concurso público. Natural de Formiga, desde criança sempre admirou as atividades dos bombeiros e, desde então, nutria o sonho de entrar para a instituição.

Falar do orgulho em ocupar um posto tão elevado e comandar mais de 50 cidades na região implica, também, em ressaltar as dificuldades existentes e a quebra de paradigmas que ao longo do tempo tantas mulheres vêm protagonizando, ao ocupar, nos mais diversos âmbitos, cargos de gerência, coordenações e chefias.

— Isso significa também a prova de que conseguimos, sim, conciliar homens e mulheres trabalhando juntos e fazendo as mesmas atividades. E, sim, tenho muito orgulho de ser a primeira mulher a comandar um batalhão na região — contou.

Sobre projeções futuras, a major destaca que já existem projetos a serem executados nos próximos anos, como o de tentar inaugurar frações ou postos avançados dos bombeiros em cidades onde não há efetivo. (ALS)

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