Livro com história de GTO é lançado em Belo Horizonte
Jorge Guimarães
Geraldo Teles de Oliveira, GTO, também conhecido como Geraldinho, esteve em Belo Horizonte muitíssimas vezes. Antes da fama e, principalmente, depois de tornar-se artista renomado no cenário das artes. Em virtude disso, vários espaços dedicados às artes na capital têm o nome de GTO como representante de uma arte ímpar e reconhecem isso com toda a intensidade mesmo depois da morte do artista.
Neste sentido, o Sesc Palladium inaugurou uma galeria de artes com o nome de GTO em 2011. No mesmo espaço, no Sesc Palladium, a história de GTO volta a ser prestigiada, porém, agora sob a forma de literatura. Hoje será lançada na capital dos mineiros o livro, que conta a vida de GTO, intitulado “Geraldinho – o menino que ouvia as árvores”, escrito pelos divinopolitanos Eduardo Maia e Faber Barbosa e ilustrações de Iara Rachid.
Livro
A biografia é destinada ao público infantil e pretende apresentar para a nova geração um pouco da história deste importante artista plástico.
— O livro nasce na vigília de uma noite insone. Uma voz manifestou-se me dizendo que eu escreveria uma biografia destinada ao público infantil sobre a vida de GTO. O pontapé para a empreitada foi este —afirma Eduardo Maia.
União
A ideia tinha que sair dos sonhos e virar realidade, pois a história de Geraldo Teles de Oliveira tinha que ser contada para muitos que não o conhecem.
— Contei para Alex Teles, neto do artista, sobre o assunto, dizendo que eu precisava de uma biografia de GTO, para que pudesse estudar um pouco, foi então que ele me indicou o Faber, que já vem pesquisando sobre a vida do artista há mais de dez anos. O casamento foi perfeito — sintetiza Eduardo.
Ilustrações
Como é direcionado a criançada, o o livro teria que conter ilustrações que pudessem ajudar na contação da história.
— Sou muito grata de ter sido incluída neste projeto. O livro Geraldinho possui um nobre propósito: semear a memória de um artista com imensa importância para nossa cidade. GTO merece ter espaço na lembrança de todos nós — diz Iara.
— O desafio para mim, como ilustradora, foi enorme. De fato, cada projeto demanda um tipo de carinho, mas me desdobrei e me cobrei muito, neste especificamente. Senti que eu precisava ter uma conversa não só com os escritores Eduardo Maia e Faber Barbosa, mas também com o próprio artista homenageado. Fazendo da ilustração uma troca, de muito aprendizado e respeito, entre todas as partes— finaliza Iara Rachid.