Limite e responsabilidade

Editorial

Em Divinópolis ou em qualquer lugar do Brasil, é de praxe jogar a culpa para cima do outro. Ou seja, é mais fácil culpar alguém do que reconhecer o erro e a falta de jogo de cintura para resolver qualquer cobrança mais dura. Isso se chama, falta de jeito, traquejo e sensatez para ser resolver uma situação.

E foi bem parecido com isso, o que aconteceu com vereadora Lohanna França (CDN), a candidata à Prefeitura de Divinópolis, Laiz Soares e o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Warlon Elias. Mesmo não tendo qualquer participação no que foram acusados – o fechamento do comércio e outros segmentos - tiveram que esclarecer à população que não são os culpados pelo que foi determinado pela justiça a pedido do Governo de Minas Gerais. A situação chegou ao extremo, e ultrapassou qualquer “liberdade de expressão”, principalmente, se tratando de ataques de quem simplesmente, não sabe nem do que está falando. Alguns extremistas de grupos de WhatsApp que tiram o dia e a noite para isso. Quando não tinha isolamento social já eram assim, mas o tempo maior sem fazer nada, piorou o “toma lá, dá cá”.


Neste contexto é de suma importância esclarecer alguns pontos. Por mais que haja divergências, desinformação e, principalmente acusação, a população precisa entender que quem fecha ou abre comércio e demais segmentos é o Poder Executivo, ou seja, Presidência da República, Governo do Estado e Prefeitura. Só este fato torna impossível dar o “crédito” do fechamento do comércio aos três citados como responsáveis por representantes do Legislativo que, ao invés de ajudar apaziguar, como deveria agir em relação ao Executivo, querem mais é “colocar fogo no parquinho”, como dizem por aí de forma tão popular.


Mas, como estamos em um País em que três a cada dez brasileiros são analfabetos funcionais, entende-se algumas atitudes, o que não quer dizer que se concorda. As ameaças que se vê no dia a dia nas redes sociais, muitas vezes, por nada, ultrapassam qualquer limite civilizatório, e sem sombra de dúvidas, não é ameaçando que os índices epidemiológicos, os piores até então, terão alguma melhora. A pauta precisar passar a ser responsabilidade, parceria e empatia.

 

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