Licenciamentos em Divinópolis crescem no 1º mês

Pablo Santos

 As vendas de caminhões em Divinópolis avançaram no primeiro mês do ano. O percentual de emplacamentos no município superou o de Minas Gerais, de acordo com os dados das entidades de veículos automotores.

Conforme o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Minas Gerais (Sincodiv-MG), os licenciamentos de caminhões somaram 11 unidades no mês passado em Divinópolis, contra quatro do mesmo período do ano passado, ou seja, alta de 175%.

Em 2018, foram 73 unidades de caminhões emplacadas na cidade, contra 63 do exercício anterior, representando alta de 15%, apontou o Sincodiv.

Já no Brasil, dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), mostram que o licenciamento de caminhões somou, em janeiro, sete mil unidades, elevação de 53,2% sobre as 4,6 mil unidades de janeiro do ano passado e queda de 8,5% frente às 7,6 mil de dezembro de 2018.

Ao todo, 6,8 mil caminhões saíram das linhas de montagem no primeiro mês do ano, o que significa acréscimo de 1,6% sobre as 6,7 mil unidades de janeiro de 2018, e recuo de 7,7% ante as 7,4 mil de dezembro do ano passado.

Em Minas Gerais, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) registrou aumento na venda de caminhões de 89,13% na comparação de janeiro de 2019 com o mesmo mês de 2018. Já na comparação de janeiro com dezembro do ano passado, o índice é de 28,33%. Na Capital, o aumento ficou em 127% na comparação entre os meses de janeiro de 2019 e 2018 e em 54% entre janeiro/19 e o mês anterior.

 Fatores

 O vice-presidente da Fenabrave responsável pelo segmento de caminhões, Sérgio Zonta, enumera que diversas condições combinadas garantiram o crescimento.

— Os fatores que impactaram o resultado final de caminhões foram a expectativa de crescimento do PIB, que veio se consolidando, a queda acentuada na inadimplência do setor, o aumento expressivo da participação dos bancos privados e das montadoras nos financiamentos, o crescimento dos índices de confiança dos frotistas e transportadores, além da formação de frota própria, observada junto às empresas como consequência da greve dos caminhoneiros (e tabelamento do frete) — avalia Zonta.

 

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