Lição 1

João Carlos Ramos

O mestre oriental Lobsang Rampa nos ensina que os ocidentais se alimentam e respiram erroneamente, e também não praticam a arte da meditação transcendental. Por conseguinte, desejam apenas o que é visível e aprazível. No tocante à alimentação, ingerimos alimentos semi-industrializados, atraídos pelas propagandas. Amamos aquilo que é transitório, com recheio de estrangeirismos, ainda que mortais. O que é maravilhoso, queremos experimentar, cegamente. Intoxicações são comuns em nosso mundo moderno e logo nos medicamos com remédios semi-industrializados. Conversamos demais e nos enfadamos em ouvir os experientes. O resultado não poderia ser outro, após tantas escolhas erradas: respiramos afoitamente e a sabedoria nos requer alguns cuidados que não aprendemos nas escolas. Nesses tempos de pandemia, regredimos acentuadamente.

No plano consciente, atingimos apenas um décimo de nossa capacidade energética, ficando, assim, adormecidos, obviamente nove décimos. O sucesso reside no inconsciente, e ele começa com o altruísmo, que é uma espécie de parto interior, rumo à vida realmente vivida. Saímos de nós mesmos, rumando ao "admirável mundo novo" e a paz reina. Após esse ato de bravura, iniciamos o caminho trilhado pelos sábios, e podemos anular a dor e o desespero. A maior parte do sofrimento humano é por aquilo que não possuímos, sendo, portanto, inexistente para os genuinamente sábios.

(O ser que é ser e que jamais vacila, nas guerras imortais, entra sem susto.

Leva tranquilo esse brasão augusto, do grande amor e da grande fé tranquila.

Os abismos carnais da triste argila ele os vence, sem ânsias e sem custo.

Fica sereno, num sorriso justo, enquanto tudo ao seu redor vacila - Cruz e Souza).

Vencida a primeira etapa, que é a paixão por si mesmo, está construída a base para sucessos maiores no mundo das conquistas. O dinheiro e o amor caem em nosso colo sem esforço algum e, assim, podemos dizer que a felicidade é real. É tão fácil ser feliz! As pessoas normalmente dizem que a felicidade não existe, mas insistem em ser escravas de algo ou alguém...

Com as algemas, jamais seremos livres e, portanto, felizes. Além do primeiro décimo, tudo é automático, e abaixo tudo é fugaz...

Quando Jesus nos ensinou o Pai-Nosso, ele quis nos presentear com o primeiro undécimo, deixando para nós a capacidade de amar e atingir o topo.

Sejamos sábios! 

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