Leitos vindos do Estado vão ser instalados no Regional

Expectativa são de mais 60 vagas para pacientes covid; unidade se transformará em hospital de campanha

Da Redação 

Os leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) em Divinópolis estão praticamente esgotados. Boletim divulgado ontem mostra pouquíssimas vagas para pacientes covid, diferente do último sábado, 13, quando não havia nenhuma. Isso ocorre porque os números são rotativos. O risco iminente de ter que mandar pacientes para fora fez a Prefeitura correr contra o tempo em busca de mais leitos covid-19 para a macrorregião Oeste. De acordo com informações obtidas pelo Agora com exclusividade, o Hospital Público Regional será transformado em um hospital de campanha nos próximos dias.

O secretário municipal de Saúde, Alan Rodrigo, disse ao Agora que a expectativa é que de 40 a 60 leitos sejam implantados na unidade, que já começou a ser organizada e limpa. Uma reunião com o governador do Estado, Romeu Zema (Novo), está sendo articulada, e a previsão é que seja realizada nesta semana. 

Devem participar desta reunião o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (PSC); o de Carmo do Cajuru, Edson Vilela (PSB); o de Bambuí e presidente do CIS-URG Oeste, Olívio Teixeira (PSB); e o de Itapecerica, Wirley Reis (Podemos).

Previsão 

A previsão é que os leitos sejam implantados nos próximos 20, 30 dias. A instalação será feita com materiais do hospital de campanha montado e desmontado pelo Governo do Estado no ano passado, em Belo Horizonte. 

Apelo

Neste domingo, 14, o prefeito de Divinópolis publicou um vídeo em suas redes sociais fazendo um apelo ao governador Romeu Zema. Na gravação, Gleidson reforçou que na última sexta-feira, 12, tanto o hospital de campanha quanto o Complexo de Saúde São João de Deus haviam ocupado 100% de seus leitos, o que levou Divinópolis e outros 26 municípios a aderirem à onda roxa do programa Minas Consciente. 

— O que estiver ao alcance da Prefeitura vai ser feito. Já pedi para limpar o entorno do Hospital. Eu não quero passar pelo momento de alguma pessoa da nossa região, ou de Divinópolis chegar a um hospital [e algum profissional da saúde] e falar “esse pode, esse não pode” — reforça.

CIS-URG

O Agora questionou ao CIS-URG Oeste se o gerenciamento do hospital de campanha seria responsabilidade do Consórcio. Em nota, respondeu que está à disposição dos municípios e do Governo do Estado em todas ações na macrorregião Oeste para o enfrentamento da pandemia.

 

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