Judiciário parcial se contorce para manter Lula fora das urnas
Ricardo Welbert
Este domingo, 8, foi atípico para o judiciário brasileiro. Nunca antes na história desse país a Justiça trabalhou tanto em um dia não útil – inclusive com o juiz Sérgio Moro, que, mesmo em férias, voltou ao trabalho de forma voluntária para impedir que o ex-presidente Lula pudesse deixar a cadeia e participar das eleições. Se isso não é prova de que parte do judiciário tem partido, nada mais serviria para tal.
A soltura de Lula permitiria a candidatura à presidência de alguém que, segundo as mais recentes pesquisas, é o mais bem cotado nas intenções de voto, com grandes chances de vencer ainda no primeiro turno.
Com Lula ainda preso, o que devemos destacar é que o juiz Rogério Favreto teve coragem de enfrentar os desmandos de Moro. Enquanto parte da Justiça brasileira nem se dá ao trabalho de tentar esconder sua parcialidade no julgamento de Lula, a atitude desse juiz plantonista escancarou interesses políticos.