Irani, Joaquim e Jaiminho

Adriana Ferreira 

Há quase dez anos nosso escritório de advocacia passou a atender em São Francisco de Paula, cidade com aproximadamente sete mil habitantes. Trata-se de polo cafeeiro e lá atendemos os catadores de café. Isso se tornou possível graças à família de Irani e Joaquim, um espetacular casal daquele lugar. Gente simples, acolhedora, autênticos mineiros, a quem esta colunista aqui registra sua eterna gratidão. Há uns sete anos, estava eu na cidade em um almoço de aniversário do senhor Joaquim. Seus convidados: seus amigos catadores e outras pessoas da localidade. Tudo gente simples, como o aniversariante. De repente, o telefone do senhor Joaquim toca. Era Jaiminho Martins, ele próprio, desejando feliz aniversário, perguntando pela esposa e pelos filhos. Ninguém surpreso, porque Jaiminho é assim.  Ah, e isso quando não vai pessoalmente! Já testemunhei as duas situações. 

Assessores

Como Jaiminho consegue? Dentre os convidados, gente do povo, havia quem se dissesse assessor dele. Se está em sua folha de pagamento? Duvido, mas faz direitinho o dever de casa: a ponte entre Jaiminho e o povo. Demandas, datas importantes, tudo que importa chega ao conhecimento do ex-deputado. E com orgulho diz “sou assessor de Jaiminho”.  E alguém tem dúvida de que não seja? E assim, Iranis e Joaquins, que fazem as riquezas agrícolas deste país, são lembrados e agraciados por Jaiminho.

Mas cá é diferente

Aqui o assunto é outro! Além do fechamento da própria empresa  – Siderúrgica São Cristovão LTDA –, quando era situação no governo federal, tem-se ainda o desmoronamento ocorrido em 31 de janeiro passado,  por volta das 22h30, quando o muro que separava o cemitério do Centro e o terreno na parte baixa desabou e mais de 80 corpos ficaram revirados nos escombros. Tem-se que o terreno está em nome de sua irmã Marisa da Consolação Martins e nele estavam sendo realizadas obras pelas empresas de propriedade da família, incluindo o pré-candidato.  

Décadas

Segundo divulgado, levar-se-á décadas para que se individualize cada corpo atingido. Esperar anos e anos é  estender a dor da espera pelo mesmo período.  Por uma questão de humanidade, quem sabe a construção de um memorial no lugar para onde os restos mortais escorreram poderia trazer algum alento para os familiares? Claro, sem prejuízo da reparação por danos materiais e, principalmente, pelos danos morais. 

Alerta

Vale dizer que uma semana antes do desmoronamento, este Jornal Agora fez uma reportagem alertando sobre as chuvas e risco de desabamento de construções em níveis distintos, com muros divisórios e obras sem projeto previamente aprovado e sem acompanhamento técnico.   

OAB Pela Vida

Há um ano, nascia nossa campanha de valorização à vida: “OAB PELA VIDA”, que não ficou presa ao Setembro Amarelo porque pode contar com a sociedade civil organizada, imprensa e todas as esferas do Poder Público.  Gratidão sempre! A campanha continua firme. Não se cale, fale! Nessa pandemia, ficar em casa não significa se isolar e tem muita gente se isolando dentro de sua própria casa. Procure ajuda! Venceremos!

Casé Fortes

Incansável guerreiro na luta contra o abuso sexual contra crianças e adolescentes. Seu grito já ecoou em todo o país, mas mesmo assim ainda existe quem desafie os  limites da razão e torna  vítima  a quem deveria proteger.  Pedofilia não! Disque 100! Grite Casé! Sim, Casé já é sinônimo de socorro.

Dr. Leonardo Pio e dr. Ivan Lopes

O delegado Pio já assumiu seu novo posto na organização da Polícia Civil de Minas Gerais, o mesmo ocorre com dr. Ivan no próximo dia 20. Ganhou Itaúna, ganhou a Acadepol. Divinópolis e região em peso seguem firmes que tudo se esclarecerá e a inocência dos delegados será provada. A competência de seus advogados, a transparência e a seriedade do Ministério Público e da Polícia Civil de Minas Gerais é que garantem essa firmeza de que a verdade prevalecerá e o status quo ante será restaurado. 

Alguém sabe?

Gleidson Azevedo não deu as caras para a entrevista na Rádio Minas e o pedido deste Jornal para agendamento de entrevista juntamente com seu irmão Cleitinho, capitaneada pela nossa editora-chefe, Gisele Souto, está no seu segundo mesversário. Um adora as câmeras e o outro não?   Será que é a ÚNICA coisa que distingue os irmãos? Um dia saberemos, porque  não terá mais como correr. Aguardemos!

Solidariedade

A coluna se solidariza com o Líbano, em especial com as famílias libanesas que escolheram Divinópolis como segunda terra e ajudaram a escrever a história de prosperidade da Princesinha do Oeste.

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