Inverno promete ser menos rigoroso na região

Meteorologia não prevê um inverno gelado como nos anos anteriores

Rafael Camargos

O inverno começa só amanhã, mas a queda na temperatura começou há alguns dias no Centro-Oeste, como é típico na região. Mas se engana quem pensa que neste ano o inverno será temido como nos anos anteriores.
De acordo com o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Luís Ladeia, o início da semana não terá grandes alterações até dia 21, quando começa a estação.

— O céu fica entre claro a parcialmente nublado, com névoa seca à tarde — explica.

Segundo o especialista, a máxima registrada será de 12° C em Divinópolis. A máxima não deve passar dos 27° C. Ele revela que um quadro de ar seco deve predominar até a quinta-feira, 22, na região, com isso, a umidade relativa do ar fica comprometida entre 80% pela manhã e 30% à tarde.

— Observamos aqui que, as temperaturas vão ficar dentro do normal no inverno deste ano. Existem casos isolados que terão, e irão aparecer algumas massas de ar polar, e com isso, o clima apresentará uma queda, cerca de 9° C, mas nada muito grave — finalizou.

Doenças

O bater do vento frio no rosto e ter as mãos e os pés frios favorecem a instalação das doenças típicas do inverno, como: gripe, otite, pneumonia, meningite, asma, bronquite e bronquiolite.

Essas doenças surgem com maior frequência no inverno, pois à medida que o frio aumenta e o teor de umidade no ar diminui, há uma maior concentração de poluentes no ar, além do fato dos ambientes fechados serem mais propícios para espalhar vírus e bactérias, contaminando outras pessoas, estas, segundo o clínico geral Flávio Antônio Marcelino Alves, são as doenças que mais atingem a população.

— Vários fatores contribuem com o aumento das doenças no inverno. Entre eles, o aumento na convivência em ambientes fechados, esfriamento do corpo, imunidade baixa, entre outros. Além disso, aquelas pessoas que sofrem com alergias respiratórias como bronquite e rinite têm mais tendência a dar crise no inverno por uma questão hormonal e também em razão ao tempo seco e frio — explicou.

 

 

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