Internações por síndrome respiratória aguda grave aumentam em Divinópolis

 

Da Redação

Conforme dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), houve um aumento considerável em Divinópolis de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em relação ao ano anterior. Segundo a Prefeitura, essa mudança significativa pode ser explicada tanto pelo aumento das internações devido à covid-19 quanto pelo acréscimo das notificações de casos nas redes hospitalares públicas e privadas.

A atualização no número de internações por síndrome gripal é disponibilizada através da plataforma “Sivep-Gripe”. Fazendo um comparativo, no ano de 2019, registrou-se 12 hospitalizações por SRAG, enquanto em 2020, até o momento, já são 155 casos contabilizados. Isso significa 1.192% de incremento em relação ao ano passado. Do total, a maior parte dos pacientes são residentes de Divinópolis (64,5%). 87 casos (56,1%) evoluíram para a cura e 38 (24,5%), foram a óbito.

22ª Semana Epidemiológica

Das hospitalizações, até a 22ª semana epidemiológica (24/05/2020 a 30/05/2020), 102 enfermos ficaram na UTI, o equivalente a 65,8%. Os dados são divulgados pelas redes hospitalares da cidade (Hospital e Maternidade Santa Mônica; Hospital Santa Lúcia; Complexo de Saúde São João de Deus; Hospital São Judas Tadeu; UPA Padre Roberto Cordeiro Martins).

Dos 155 casos de SRAG notificados, um caso foi confirmado para influenza (0,6%), uma caso teve síndrome aguda respiratória por outro agente etiológico (0,6%), 39 casos testaram positivo para covid-19 (25,2%) e outros 107 (69,0%) foram classificados como SRAG não especificado, ou seja, casos em que os teste laboratoriais realizados foram negativos.

Covid-19

O Município informou que os exames realizados por convênio ou particular testados apenas para covid-19 e alguns testes realizados na Funed (Belo Horizonte) ainda aguardam resultados para influenza. Sete pacientes esperam resultado laboratorial.

SRAG

A pessoa com síndrome gripal pode apresentar desconforto respiratório, pressão persistente no tórax, saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente, e coloração azulada dos lábios ou rosto. Em crianças, além dos sintomas anteriores, devem ser observados os batimentos de asa de nariz, cianose (cor azulada ou acinzentada da pele, das unhas, dos lábios ou ao redor dos olhos), tiragem, intercostal, desidratação e inapetência (falta de apetite).

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