Internacional vive drama na Série B

Batendo Bola

José Carlos de Oliveira

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Até o ano passado, a torcida do Internacional, do Rio Grande do Sul, orgulhava-se de o seu time do coração fazer parte da seleta lista de clubes que nunca haviam sido rebaixados no Campeonato Brasileiro.

Mas, ao final da temporada de 2016, o desastre se concretizou. A esperança passou a ser que 2017 fosse um ano com menos tristeza, com o Colorado passando pela Série B como um meteoro e garantindo o acesso sem grandes sustos.

Pelo menos, esta foi a realidade da maioria dos “grandes clubes” que tiveram a infelicidade de disputar a “Segundona”. Com elencos e recursos financeiros infinitamente superiores aos adversários, não tiveram grandes dificuldades para voltar à elite do futebol brasileiro.

Mas, com o Internacional, a história vem sendo diferente. Com mais de um terço da Série B já disputado, os gaúchos ainda não mostraram futebol para subir e, a continuar na mesma toada, a torcida vai penar até a última rodada. Com o que vem mostrando em campo, o Internacional corre sérios riscos de permanecer na Segundona por mais algum tempo. Esta é a realidade de hoje.

Mais um grande com a corda no pescoço

E já que estamos falando em time grande na Segundona, mais uma força do futebol brasileiro caminha a passos largos para sacramentar o rebaixamento. O todo poderoso São Paulo, cantado em verso e prosa pela grande mídia paulista, nunca esteve tão perto de novamente viver o drama da Série B.

Sem vencer há nove rodadas, o tricolor paulista fica cada vez mais perto do fundo do poço. E os motivos são muitos para sua torcida estar em alerta e com os cabelos em pé.

Tudo lá pelos lados do Morumbi caminha para um desastre anunciado. E olha que nem é pela qualidade de seu elenco. Comparado com o grupo de outros times que participam do Campeonato, o tricolor é infinitamente melhor e teria era a obrigação de sair do buraco em que ele mesmo se meteu, e com um pé nas costas.

Mas não é isto que vem ocorrendo. A cada nova rodada, mais difícil fica a situação do São Paulo. E são eles mesmos, os seus dirigentes, que contribuem para complicar ainda mais a situação. Ninguém se entende dentro do clube e a diretoria faz uma burrada atrás da outra.

E o maior erro dos diretores tricolores é se acharem os donos da verdade. Do modo como agem, até parece que o São Paulo está é nas primeiras posições, e não na zona de rebaixamento. E a continuar assim, o São Paulo vai é fazer companhia ao Internacional na Série B no ano que vem.

Tudo caminha para este desastre, para colorados e tricolores. A não ser que os dois times criem vergonha na cara e resolvam mostrar algum futebol daqui para frente. MANGUEIRAS BRASIL

Dia nacional do futebol

Foi comemorado ontem o Dia Nacional do Futebol. A data foi criada para celebrar a modalidade esportiva mais amada no país e para homenagear o clube de futebol mais amado do Brasil. Foi nesse dia, em 1900, que houve a fundação do time mais antigo do Brasil em atividade, o Sport Clube Rio Grande, do Rio Grande do Sul. A data foi criada, em 1976, pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atualmente, Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

No Brasil, o futebol chegou em 1894, com o paulista Charles Miller, após passar uma temporada na Inglaterra, país de origem do esporte. Na época, o “pai do futebol” brasileiro atuou como árbitro na primeira partida em solo nacional: Companhia Ferroviária São Paulo Railway contra Funcionários da Companhia de Gás. No início, o esporte era praticado exclusivamente pela elite brasileira, mas com o tempo ganhou adeptos de todas as idades e classes sociais. Dentre os times mais antigos ainda em atividade, estão Fluminense (1902), Corinthians (1910), Grêmio (1903), Internacional (1909) e Atlético Mineiro (1908).

Cruzeiro pode se arrepender amanhã

Para tristeza de que grande parte da China Azul, o artilheiro argentino Ramón Ábila está se despedindo da Toca da Raposa. Inconformado com a condição de eterno reserva, ele pediu e foi atendido pela diretoria, que o está negociando com o Boca Juniors, da Argentina. Pois de uma coisa Ábila tinha certeza, com o atual treinador ele dificilmente iria ganhar a posição de titular.

E quem perde com isso é o próprio Cruzeiro. Pode demorar anos para o clube encontrar um jogador com as qualidades de Ábila. Dentro da área, ele é um dos melhores da posição e só não enxergou isto o técnico Mano Menezes.

Ele vai embora e Mano que trate de se explicar no futuro. Se a Raposa não engrenar uma boa sequência na temporada, jogando um futebol convincente, a saída de Ábila será lembrada, e esta conta ficará apenas com o treinador, que fez de tudo para tirar o argentino da Toca.

Agora, a torcida de Mano é para que o time não sinta a falta de Ábila. Do contrário, vai chover pedras de todos os lados...

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