Inferno de Vênus

João Carlos Ramos

O planeta Vênus é o segundo em ordem de distância a partir do Sol, orbitando-o a cada 224,7 dias. Sua região é um INFERNO GEOLÓGICO em constante mutação, fendida  por fraturas abissais de centenas de quilômetros de comprimento e recoberta, incessantemente por escaldantes  inundações de lavas vulcânicas com temperaturas superiores  a 500°C de temperatura. Tempestades de fogo, inimagináveis, acima de qualquer ficção, levaram renomados cientistas da atualidade a batizarem sua superfície de INFERNO DE VÊNUS. Astrologicamente falando, o ano de 2021 equivale ao número cinco (graça ou desgraça) e será regido exatamente pelo planeta Vênus. Sem querer causar pânico a uma sociedade agonizante, podemos afirmar que Vênus se refere à deusa do amor e da lascívia. Portanto, teremos um ano muito propenso às grandes paixões e aventuras amorosas, sem medida, e consequentemente ao aumento de separações. Com a chegada da vacina, teremos de reconstruir o mundo, vítima da guerra mundial da covid-19. As ajudas humanitárias, na verdade, são reservas de guerra e os governos terão que repor tudo à custa da opressão e miséria do povo. O inferno paralelo de Vênus será sentido em nossas vidas e relacionamentos sociais e sentimentais. Principalmente no Brasil, país do "deixe estar para ver como é que fica", acordaremos com o pesadelo maior. Os bancos e as indústrias alimentícias, superenriquecidos através da pandemia, verão a casa cair...

Explico: o povo mais empobrecido terá reações inesperadas e surgirão revoltas numerosas e aumentos indiscriminados de atos de violência e clamor por justiça. Podemos constatar o prelúdio dos efeitos nocivos da pandemia, lendo agora mesmo os noticiários. Escândalos em todos os níveis, jamais vistos e mortes repentinas sem direito ao sagrado velório. Uma solidão avassaladora, invadindo corações, ocasionando depressões e obviamente o galopar do cavalo horripilante da morte. Aqueles que estão partindo sem o direito do adeus deixam em pedaços familiares e amigos. Infelizmente, terei que tocar em uma ferida muito maior: a ferida da alma.

Longe de mim amedrontá-los, mas o Evangelho segundo S. Marcos 9: 48 diz: "Onde o bicho não morre e o fogo nunca se apaga". O referido versículo se refere ao INFERNO, estadia horripilante dos reprovados pela lei Divina.

Dante já havia dito em sua Divina Comédia: "vós que entrais por estas portas, deixai aqui toda esperança" e igualmente Milton descreve os futuros horrores dos seguidores de Satã, bem como as bem-aventuranças herdadas pelos santos.

Há um inferno no além para fugirmos dele e também há um rio de águas vivas, bem no fundo de seu quintal, que corre do trono do altíssimo. Cabe a nós, através do livre-arbítrio, a decisão, concernente ao nosso destino.

Nós somos enganados ao depositar toda nossa confiança em um anel de doutorado ou fortunas que não nos acompanharão no fim da jornada. Assim sendo, devemos sacudir nossa consciência e nos despertarmos para o amanhecer sem fronteiras.

Somos apenas nada e iremos para o nada. Devemos descarregar o navio, diante da grande tempestade da verdade, em pleno mar sem retorno. Não me refiro a um caminho de alguma religião, mas ao caminho que é verdade e vida.

Jesus Cristo é o caminho e não cobra passagem para o além, há uma música simples, cantada por um violeiro inculto, que não sai de minha memória, que diz:

 

" O homem pode ser famoso no mundo inteiro, ter muitos amigos e muito dinheiro,

mas, quando morrer, nada pode levar.

A multidão o levará até o cemitério

e dali prá frente o caso é mais sério:

Não terá ninguém para o acompanhar...".

 

Agora, nem a multidão poderá levá-lo. A decisão é sua!

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