Indústria regional fatura com mercado interno e externo

Confecção e metalurgia apresentaram faturamento real próximo a 25%

 

 

 Pablo Santos

A indústria regional fechou os cinco primeiros meses do ano com saldo positivo na maioria dos indicadores. Confecção e metalurgia apresentaram faturamento real próximo de 25% em maio no comparativo com abril, de acordo com nota técnica da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

A pesquisa mensal dos indicadores econômicos registrou elevação no faturamento, motivada pelo acréscimo nas vendas para os mercados interno e externo. As vendas das indústrias da região expandiram 23% quando se confronta com o mesmo período do ano passado.

Na comparação com abril, maio registrou acréscimo de 22,4%. No acumulado do ano, o desempenho é positivo. No entanto, numa menor proporção de crescimento: 12,5%.

A contratação de funcionários apresentou também alta. De acordo com a Fiemg, em maio as empresas da região tiveram acréscimo de 3,2% no emprego quando se comparado com o mesmo período de 2016. De janeiro a maio, o saldo também é positivo: 2,5% no comparativo com o mesmo período de 2017. No entanto, o emprego retraiu levemente na comparação de abril com maio, em 0,2%.

Confecção 

Separando por setor, o faturamento do setor têxtil cresceu em maio no Centro-Oeste, na comparação com abril, devido ao aumento nas vendas para os mercados interno e externo. O acréscimo foi de 24,6% em maio na comparação com abril. As horas trabalhadas cresceram na região 17,9%, acompanhadas da massa salarial (17,4%).

— O maior número de dias úteis contribuiu para a elevação nas horas trabalhadas na produção e no nível de utilização da capacidade instalada. A massa salarial real evoluiu dada a concessão de reajuste salarial e elevação nas horas de produção (parte do pessoal é remunerada por hora). Em contrapartida, houve recuo no emprego, decorrente do processo de encerramento das atividades de uma importante empresa — destacou a nota técnica.

Metalurgia

Em maio, o faturamento do setor de metalurgia apresentou expansão na comparação com o mês anterior devido ao aumento nas vendas. O faturamento cresceu 23% em maio em relação ao mês anterior.

— Os segmentos de siderurgia e de ferro-gusa e ferroligas foram os que mais influenciaram o resultado. As elevações nas variáveis ligadas à produção (horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada) foram explicadas pelo crescimento no emprego e pelo maior número de dias úteis no mês. O recuo na massa salarial foi consequência do menor pagamento de horas extras — destacou o estudo técnico.

 

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