Indústria de Divinópolis se aquece para atender demanda

 

 

Pablo Santos

 A metalurgia foi o setor com maior volume de contratações em setembro na cidade. O segundo segmento com destaque na geração de postos de trabalho foi a confecção. Os dados fazem parte do levantamento mensal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O bom desempenho é creditado ao aquecimento da produção influenciado pelo final do ano.

De acordo com os números do MTE, a indústria da transformação foi o setor com maior volume de emprego na cidade no mês passado. Foram criados 189 postos de trabalho com carteira assinada em Divinópolis.

Dentro da indústria, o segmento da metalurgia foi destaque com 131 oportunidades abertas na cidade no mês passado. As vagas são resultados de 194 contratações e 63 desligamentos, de acordo com os dados do MTE. No acumulado do ano, o resultado é menor: 34 vagas.

Já a indústria do vestuário abriu 30 oportunidades em setembro e, no acumulado do ano, o setor contabilizou o corte de 331 vagas.

Outro setor com criação de oportunidades foi o calçadista. Em setembro, foram 15 vagas abertas e, de janeiro a setembro, 56 oportunidades criadas.

A indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico foi outra com saldo positivo. No ano, a alimentícia cortou 56 vagas.

  Em contrapartida, a indústria do material elétrico e de comunicações fechou sete vagas em setembro.

 A indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria também encerrou cinco oportunidades.

Brasil 

Também no Brasil, as contratações da indústria de transformação foram o grande destaque em setembro. Segundo o Ministério do Trabalho, 10 dos 12 setores da indústria de transformação geraram vagas formais de emprego em setembro. Além disso, a atividade puxou o desempenho positivo do mercado em 18 unidades da federação.

No mês passado, o setor abriu 25,6 mil postos de trabalho.

— Não é algo conjuntural puxando os resultados, mas um movimento generalizado — disse o coordenador-geral de Estatísticas do Trabalho, Mario Magalhães.

Este movimento, disse Magalhães, é típico desta época do ano. A indústria se aquece para dar conta das encomendas de final do ano e o comércio já contrata para as festas.

 

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