IMA vistoria 225 granjas avícolas comerciais

Inspeção foi em Pará de Minas e região em ação preventiva à influenza aviária

 

Da Redação 

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) concluiu a segunda etapa da força-tarefa realizada junto às granjas em Pará de Minas, região Centro-Oeste do estado. A primeira etapa ocorreu na primeira quinzena de junho deste ano e a segunda neste mês. 

Durante a força-tarefa 20 médicos veterinários do IMA vistoriaram cerca de 225 granjas avícolas comerciais ativas, o que correspondeu a aproximadamente 800 galpões com 14 milhões de aves alojadas. 

Pará de Minas é uma das regiões onde se concentra o maior número de granjas avícolas de todo o estado e é um importante polo produtor de avicultura de corte. 

A vistoria nessas granjas consistiu em ação preventiva para manter a sanidade do plantel, com o objetivo de verificar em cada um desses estabelecimentos a adoção correta das medidas mínimas de biosseguridade exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desde 2007, como forma de prevenir o surgimento de focos de doenças no plantel avícola, especialmente a influenza aviária. 

O diretor-geral do IMA, Marcílio de Sousa Magalhães, ressalta que o Brasil, assim como os estados, estão em permanente alerta e vigilância principalmente quanto à influenza aviária, doença que tem dizimado a produção avícola de diversos países. 

— Essa força-tarefa é mais uma ação de reforço que o IMA realiza junto aos produtores rurais para que estejam atentos às medidas de biosseguridade que, na prática, são medidas de segurança contra a influenza aviária e outras — diz Magalhães. 

Minas Gerais é o maior exportador brasileiro de ovos de consumo, respondendo por 40% das vendas externas do produto em 2016, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Proteína Animal (ABPA). 

Biosseguridade 

Entre as medidas de biosseguridade exigidas estão a distância mínima decretada entre granjas comerciais e de reprodução; a colocação de tela protetora que impeça a entrada de pássaros, animais domésticos e silvestres no interior dos galpões; a instalação de cerca de isolamento e o controle e desinfecção e registro do trânsito de veículos, e de pessoas no estabelecimento, controle de pragas e roedores,  incluindo a colocação de sinais de aviso para evitar a entrada de pessoas alheias ao processo de produção. 

Izabella Hergot avalia a força-tarefa como de extrema importância em virtude da região de Pará de Minas não ter conseguido acompanhar as outras regiões do estado com relação ao registro de granjas.  

Força-tarefa 

Vinte médicos veterinários participaram da força-tarefa do IMA. A fiscal agropecuária e médica veterinária do IMA, Laura Canêdo, explica que foi feito levantamento da real situação frente aos registros, além de realizadas orientações aos produtores locais de forma mais homogênea. 

— Informamos a importância da adoção das medidas de biosseguridade, da efetivação do registro e das adequações nas granjas, além da solução para documentação pendente. A força-tarefa foi exclusivamente educativa — observa Laura.  

 

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