Hortigranjeiros ficam mais baratos no início de junho

Entre as frutas, três tiveram redução significativa nos preços

Da Redação

Os hortigranjeiros ficaram em média 12,4% mais baratos na primeira quinzena de junho em relação ao mesmo período do mês passado, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, um dos principais fornecedores de Divinópolis e região. Enquanto o preço médio das hortaliças, legumes e verduras recuou 21%, as frutas apresentaram queda de 4,1%. A recuperação da oferta, em razão do término de um período marcado por problemas climáticos, foi uma das causas dos preços mais baixos no período.

Entre as hortaliças, os produtos que mais influenciaram a redução foram moranga-híbrida, com queda de 35,6%; tomate longa vida, com 26,5%; e batata, 20,1%. 

— Além destes itens, o consumidor pode aproveitar, por exemplo, as boas situações de cebola, cenoura, abobrinha e pepino — explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins. 

Ele destaca ainda que a oferta das hortaliças é favorecida pela atual alternância de temperaturas, com dias não tão quentes e noites mais frias.

Na trajetória inversa, ficaram mais caros milho-verde, 33,6%; inhame, 24,2%; e repolho, com 4,4% ‒ vale lembrar que os meses de junho e julho apresentam grande demanda pelo milho-verde, o que ajuda a explicar a valorização do produto. Já as temperaturas mais baixas elevaram a procura pelo inhame. O preço do repolho, por sua vez, foi afetado por um período normalmente de menor oferta da hortaliça.

Frutas

Entre as frutas, os destaques das quedas foram banana prata, 22,4%; laranja-pera, 11,6%; e tangerina-ponkan, 11,2%, todas com boas ofertas no mercado.

As frutas que ficaram mais caras são, dentre outras, limão-tahiti, 26,1%; mamão-formosa, 25,4%; e maçã brasileira, 15,8%. 

No caso da maçã brasileira, passado o período de colheita, de fevereiro a abril, este é o momento da fruta proveniente das câmaras frias, cuja oferta vai sendo regulada pelo mercado.

Já o mamão-formosa ainda é afetado pelo frio nas regiões do Sul da Bahia e do Norte do Espírito Santo, principais fornecedoras da fruta no país.

Preços

Em um supermercado, ontem, a beterraba era comercializada a R$ 1,99; já a batata, o chuchu, a cebola branca e o repolho eram vendidos a R$ 2,99. A cenoura vermelha, por sua vez, saía por R$ 2,49, o tomate a R$ 3,99, e a abóbora híbrida estava R$ 2,49. Entre as frutas, a melancia era vendida por R$ 1,49; o mamão formoso, R$ 3,99; a manga palmer, o melão e o limão-taiti saíam por R$ 2,99.

— Os preços devem se manter neste patamar pelos próximos meses. E vamos manter também o nosso rodízio de promoções nas frutas e verduras, dando mais opções para os nossos clientes — avaliou o gerente Walter Wagner.

Sacolão 

Já em um sacolão tradicional na cidade, o preço do quilo era de R$ 2,99, de segunda a sábado, e, aos domingos, cai para R$ 1,99.

— Faço minhas compras aos domingos e, durante a semana, vou repondo o que faltar, mas sempre com pesquisas de preços nas mãos. O sacolão sai mais em conta para mim — disse a dona de casa Ebi Vasconcelos. 

 

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