Horas trabalhadas na indústria caem no trimestre

 

Pablo Santos

As horas trabalhadas na indústria regional, estado e nacional no primeiro trimestre caíram. Dados da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), confirmam o declínio nos primeiros meses de 2019.

Nas empresas do Centro-Oeste, as horas trabalhadas caíram 2,8% no trimestre, quando comparado com o ano passado, de acordo com a Fiemg. Em março, as horas trabalhadas nas indústrias da região também declinaram: 2%, apontou a Fiemg.

A maior queda foi nas horas trabalhadas na comparação entre os dois períodos. Em março desde ano com o mesmo período de 2018, a retração foi de 5,1%, apontou os dados da Fiemg.    

Em Minas Gerais, as horas trabalhadas na produção da indústria geral recuaram 1,6% em março, frente a fevereiro.

— O índice segue refletindo os impactos das paralisações no setor extrativo mineral, que motivaram a queda de 2,6% da Indústria Extrativa. Na indústria de transformação houve decréscimo de 1,0%. Em relação a março de 2018, o índice geral caiu 8,0%, com recuos nas indústrias de Transformação (-5,2%) e Extrativa (-36,9%) — apontou o estudo da Fiemg.

No acumulado do ano, as quedas nas indústrias de transformação (-2,8%) e extrativa (-24,2%) influenciaram o recuo de 4,8% na indústria geral.

— As horas trabalhadas na produção caíram pelo segundo mês consecutivo, e registram o recuo mais intenso para março em cinco anos. A despeito do avanço mensal nos indicadores de março, o desempenho da indústria mineira em 2019 permanece indefinido. A paralisação parcial no setor extrativo mineral e o adiamento da implementação de reformas estruturais importantes, como a da previdência, contribuem para a manutenção de um cenário de incertezas, comprometendo uma retomada mais robusta da atividade industrial — destacou o estudo da Fiemg.

Brasil

Na indústria nacional, de acordo com a CNI, as horas trabalhadas na produção caíram 1,5% em março na comparação com fevereiro, descontada a sazonalidade. Na comparação com março de 2018, registra-se queda de 1,6%.

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