Hemominas e SRS descartam paralisação

Matheus Augusto

Após manifestação de educadores na última terça-feira, 5, o governo de Minas Gerais recebeu ontem o ato dos servidores estaduais da Saúde, que entraram em greve. No entanto, até o momento, Divinópolis não deve ser afetada pela paralisação.

O Agora entrou em contato com o Hemominas para saber se a unidade terá suas atividades interrompidas.

— A Fundação Hemominas informa que o Hemonúcleo de Divinópolis funcionará normalmente e que não há previsão de paralisação — explicou.

Ainda segundo a instituição, devido à importância do serviço prestado, as consequências de uma paralisação seriam graves, uma vez que há vidas em risco.

— A Hemominas ressalta a importância da observância da essencialidade do serviço hemoterápico, que não pode ser interrompido ou prejudicado, sendo dever da instituição garantir o atendimento a doadores e pacientes — ressaltou.

Com a paralisação dos servidores estaduais da área, outro setor que poderia interromper os serviços na cidade é a Superintendência Regional de Saúde (SRS). No entanto, a entidade informou ao Agora que também não há nenhuma sinalização de que a unidade vai aderir à paralisação.

Demandas

Há cerca de duas semanas o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) avalia a possibilidade de greve diante da falta de posicionamento oficial do governo frente às demandas apresentadas pela categoria. A principal delas é o reajuste salarial igual ao dos servidores da segurança.

— A principal reivindicação do sindicato neste momento é a isonomia de tratamento com o setor da segurança. Isso porque, em anúncio à imprensa, o governo afirmou que reconhece as perdas salariais dos servidores da segurança no percentual de 28,82% e se comprometeu a recompor — explicou o sindicato em nota.

A greve dos servidores foi definida na segunda-feira, 4, em assembleia. Em cumprimento às 72h para comunicar o governo sobre a paralisação, o ato teve início ontem.

— Na véspera de outra assembleia geral da Saúde, realizada no dia 21 de outubro, o governo havia sinalizado o reajuste nos termos da segurança pública, mas nenhum comunicado oficial foi feito — informou o Sind-Saúde.

Uma reunião entre representantes do sindicato e do governo estava marcada para ontem para buscar soluções para as demandas apresentadas.

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