Guarani tem futuro incerto

José Carlos de Oliveira - Batendo Bola 

O fim do ciclo de Vinicius Morais à frente do Guarani será totalmente diferente daquele que imaginava e sonhava o dirigente. Se antes ele e seus companheiros de diretoria trabalhavam duro com o pensamento voltado unicamente em entregar o Bugre na elite do futebol a seu sucessor, agora isso não deverá mais acontecer. O presidente deixa o clube sem ter nem mesmo a certeza de quando a equipe volta a campo neste ano, se é que ela volta a jogar ainda nesta temporada.

Culpa da FMF

A má vontade dos homens que comandam a Federação Mineira de Futebol (FMF) – e até mesmo do pessoal da CFF – em definir a volta dos campeonatos estaduais (das divisões inferiores) atrapalhou os planos do dirigente bugrino, que encerra seu segundo mandato à frente do Bugre no fim deste mês, sem saber quando o time poderá voltar a campo, se é que o Módulo II terá prosseguimento neste ano.

Eleição

Com a eleição na segunda quinzena deste mês, ficará para a futura diretoria a tarefa de recolocar o Alvirrubro no lugar do qual nunca deveria ter saído: na elite do futebol das Minas Gerais. 

O que se pode fazer no momento é esperar e torcer para que os próximos capítulos desta triste novela aconteçam da melhor forma para o Bugre e seus torcedores. A torcida de todos os divinopolitanos agora é para que o Guarani se dê bem na disputa e retorne ao Módulo I já no ano que vem.

Fez seu papel

O que não pode acontecer (de forma alguma) é algum desavisado de plantão tentar culpar a atual diretoria pelo presente momento do clube. Vinicius e seus pares de diretoria fizeram pelo clube o que nenhuma outra gestão, de anos passados, conseguiu fazer, enxugando a casa, pagando dívidas de diretorias anteriores e resgatando a credibilidade do clube.

Pedir mais do que isso seria esperar por milagres. 

MANGUEIRAS BRASIL

Agosto decisivo para a Raposa

Ainda vivendo um ano conturbado, o Cruzeiro se prepara agora para travar nos próximos meses uma das maiores batalhas de seus 99 anos de existência: disputar pela primeira vez uma Série B, com a obrigação de garantir o acesso à elite do futebol nacional no ano de seu centenário. Se a tarefa é das mais duras, mais difícil ainda ficou depois da irresponsabilidade de dirigentes anteriores, que fizeram o clube começar a competição com menos seis pontos. Agora a Raposa terá que remar contra a maré para recuperar o tempo (pontos) perdido.

Mês decisivo

Começando a Série B na lanterna, com menos seis pontos que os concorrentes, o time celeste terá que esperar algumas rodadas para recuperar posições na tabela. Dentro deste quadro, o mês de agosto será de fundamental importância para o futuro do clube. Serão seis partidas pela Série B, que podem mudar todo o cenário ou afundar de vez o barco azul.

Os jogos 

A equipe de Enderson Moreira terá pela frente, na sequência, as seguintes partidas: enfrentará Botafogo-SP (8/8, casa), Guarani (11/8, fora), Figueirense (16/8, fora), Chapecoense (20/8, casa), Confiança (23/8, fora) e América (30/8, casa).

Outros jogos

Ainda neste mês, o Cruzeiro terá mais duas decisões pela frente. Amanhã, o treinador deve escalar um time repleto de reservas na decisão do Troféu Inconfidência, no Mineirão, às 19h, contra o Uberlândia. Já no dia 26, a batalha será das mais duras: precisando reverter uma vantagem de dois gols (perdeu em Belo Horizonte por 2 a 0) o time celeste joga em Maceió (Alagoas), contra o CRB, para se manter vivo na Copa do Brasil 2020. 

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