Grávida é acusada de aplicar golpes em lojas

 

Maria Tereza Oliveira

Mais uma mulher foi presa na região acusada de estelionato. Dessa vez, a suspeita estaria repassando cheques roubados para comércios nas cidades de Carmo da Cajuru e de Divinópolis.

Segundo informações, os crimes ocorreram quando a mulher, que está grávida de 38 semanas, fazia as compras para o enxoval do bebê e passava cheques sem fundo de altos valores para os lojistas.

A suspeita contava aos comerciantes que os cheques estavam no nome de seu suposto marido. Entretanto, não havia marido e os cheques pertenciam a um lote roubado.

Após perceberem que os cheques não eram compensados por falta de fundos, os comerciantes tentaram entrar em contato com a mulher, de 36 anos, funcionária da Prefeitura de Carmo do Cajuru, mas não obtiveram resposta.

Após isso, as vítimas procuraram a Polícia Militar. Ela foi encontrada e encaminhada à delegacia em Cajuru, na última terça, 20.  

Justificativa

A mulher disse em depoimento à Polícia Civil que vendeu roupas para um homem da cidade de Formiga e recebeu os cheques como pagamento. Segundo a acusada, ela assinou e anotou seu contato no verso de todos os cheques.

A suspeita afirmou ainda ter tomado conhecimento pela polícia de que os cheques eram de origem criminosa.

Na casa dela foram apreendidos produtos comprados no comércio. Ela se disponibilizou em devolver as mercadorias às lojas.

A acusada já possui acusações por crimes parecidos. Após ter sido ouvida, por estar grávida, ela foi liberada.

A Polícia Civil segue investigando o crime.

Casos de estelionato se popularizam

Está presa desde quarta passada, 15, no presídio Floramar, outra acusada de estelionato. Sara de Almeida Liduário, proprietária da loja virtual Sempre Chique Modas, é acusada por cerca de 20 pessoas de vender roupas, receber por elas, mas não as entregar.

Segundo a Polícia Civil, só em Minas Gerais já são 20 ocorrências policiais acusando Sara de estelionato, além de algumas, ainda não confirmadas, de outros estados.

As vítimas efetuavam o depósito, que eram feitos na conta de Sara, e, quando a cobravam, eram bloqueados das redes sociais.

A mulher já possui passagem policial pelo mesmo crime. O caso é considerado um dos maiores do estado.

 

 

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