Fundição avança mais de 3%

Pablo Santos

A produção brasileira de fundidos cresceu 3,4% nos primeiros sete meses de 2019. A meta da Associação Brasileira de Fundição (Abifa) é avançar 7% neste ano, quando se confronta com 2018. No Centro-Oeste de Minas, um dos principais produtores de fundidos do país, a meta é um pouco menor 4%, devido à diferença de características na produção.

Conforme a Abifa, a produção de julho deste ano totalizou 205.268 toneladas, correspondendo a alta de 9,0%, em relação a junho imediatamente anterior.

No ano passado, o setor acumula 1,36 milhão de toneladas fundidas, 3,4% a mais do que nos sete primeiros meses de 2019. O ferro fundido lidera a produção no país (1,09 milhão t), seguido do aço (153.804 t) e dos metais não ferrosos (113.239 t).

A maior parte do volume fundido em julho (168.999 t) foi consumida no mercado interno, somando o equivale a 82,3% do total.

Entre janeiro e julho, 220.643 t de fundidos foram exportadas, ou seja, 16,14% da produção acumulada de 1,36 milhão toneladas.

Na comparação interanual, a queda dos embarques até julho foi de 2,1% em relação a 2018, em peso. Em valores, o recuo foi de 4,0%.

Para atender à demanda de fundidos em julho, o setor empregou 56.772 pessoas. Este número é 0,2% superior ao de junho de 2019 e 2,9% maior que o de julho de 2018.

Centro-Oeste

A fabricação de fundidos de Divinópolis e região aumentou menos na comparação com o Brasil. No país, a projeção é chegar aos 7% de crescimento e, no município, ficará em 4%. A produtividade nacional de fundidos tem incremento da indústria de automobilística e, no Centro-Oeste de Minas, a produção atende outros segmentos com volume menor de produtividade.

Para se ter uma ideia, os números do setor automotivo, principal consumidor dos fundidos brasileiros, representam 56% da produção. No ano passado, a produção de fundidos avançou 4,2% no Centro-Oeste. Já no Brasil, o crescimento foi maior: 6,3%, apontaram os dados da Abifa.

 

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