Flores para o Bom Jesus

A comunidade do bairro Niterói celebrou com galhardia no último fim de semana os 65 anos de instituição da Paróquia e os 75 anos do Jubileu do Senhor Bom Jesus. O jubileu é mais antigo do que a paróquia. São incontáveis as pessoas que participaram dessa festa ao longo dos anos, dando testemunho de fé e gratidão a Deus.

Neste ano, sendo uma ocasião tão especial, os festejos tiveram início no dia 26 de agosto, com missas nos setores de evangelização. A abertura oficial, porém, aconteceu no dia 1º deste mês, com repique de sinos, Hora do Ângelus e carreata pelas ruas da cidade.

Muito ressaltada a beleza do programa elaborado pelo pároco, padre Cristiano Álisson de Oliveira. Padre Cristiano é uma espécie de Midas: onde coloca a mão vira ouro. E com a festa do padroeiro não foi diferente, uma lindeza de encher os olhos, particularmente a novena, de 5 a 13 deste mês, e a festa propriamente dita, no dia 14, exaltação da Santa Cruz, e no dia 15, celebração de Nossa Senhora das Dores.

Além do vigário, padre Ydecy Ferreira Santos, passaram pela paróquia nos dias festivos mais dez sacerdotes: Célio Antunes, Fábio Camargos, Rodrigo Vieira Silva, Gilmar Pinheiro Marques, Adriano Bologanani, Marcelo Luiz Caixeta, Quirino José Quadros, Paulo Sérgio Diniz Mendes, Helton Ferreira Rodrigues e Cassimiro da Silva Ferreira da Costa. Cada um, à sua maneira, emprestou ao jubileu o carisma que tanto encantou os fiéis.

A cada dia da novena, os paroquianos e visitantes foram estimulados a oferecer ao Senhor Bom Jesus tanto alimentos quanto material de limpeza e de higiene pessoal, destinados às obras de caridade da paróquia. Mas o que mais chamou a atenção foi a oferta de flores ao Padroeiro.

Um visitante, que se encontrava na igreja no dia 13, quando a missa foi presidida pelo padre Marcelo Luiz Caixeta, se maravilhou com o ritual da celebração e ainda ao ver pelo menos metade da assembleia se levantar de flores na mão para entregá-las ao Bom Jesus, ali representado pela imagem quase centenária.

No dia 14, durante o dia e à noite, milhares de fiéis, incluindo paroquianos e peregrinos, se revezaram nas missas e acompanharam a procissão do Padroeiro, tão bem ilustrada musicalmente pela banda de Marilândia. O mesmo se repetiu no domingo, na homenagem a Nossa Senhora das Dores.

A cruz de Cristo, encontrada por Santa Helena (mãe do imperador Constantino), foi apresentada aos fiéis no dia 14 de setembro do ano 335, em Jerusalém. Nesse dia é costume rezar nas igrejas uma oração que começa assim: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós foi suspenso o autor da vida, Jesus”.

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