Fiemg lança plano para ajudar cidades da região a atrair empresas

Da Redação

O Sistema Fiemg lançou na sexta-feira, 17, o Plano Regional de Atração de Investimentos (PRAI), na sede da entidade no Centro-Oeste, em Divinópolis. Desenvolvido pela Gerência de Atração de Negócios e Investimentos da federação, o programa busca apoiar a atuação dos agentes municipais locais na promoção e facilitação de investimentos. O projeto piloto vai ser desenvolvido na regional Centro-Oeste e será estendido para as outras regionais da Fiemg no próximo ano. As informações são da assessoria de comunicação da instituição.

O lançamento contou com a participação do presidente da Fiemg Regional Centro Oeste, Afonso Gonzaga, do superintendente de Relações Institucionais do Sistema Fiemg, Paulo Brant, e do superintendente de Desenvolvimento Industrial, Marcos Mandacaru, além de prefeitos, vice-prefeitos e secretários de desenvolvimento de cidades da região.

Nesta primeira etapa, 30 municípios foram selecionados a partir de critérios de desenvolvimento industrial, elencados pela área de Inteligência Competitiva da federação. São elas: Divinópolis, Itaúna, Formiga, Pará de Minas, Lagoa da Prata, Nova Serrana, Arcos, Bom Despacho, Oliveira, Campo Belo, Juatuba, Mateus Leme, Pitangui, Cláudio, Itapecerica, Carmo do Cajuru, Carmópolis de Minas, Conceição do Pará, Itaguara, Pains, Papagaios, Passa Tempo, Perdigão, Santo Antônio do Monte, São Gonçalo do Pará, Carmo da Mata, Cristais, Igaratinga e São Sebastião do Oeste.

Modelo de atuação

No encontro, foi apresentado o modelo de atuação do plano com o propósito de preparar as prefeituras para oferecerem um atendimento de excelência aos investidores. 

Para superintendente de Relações Institucionais, Paulo Brant, o objetivo geral do programa é capacitar os municípios para desenvolver, por meio das regionais da Fiemg, expertise e competência para lidar com o processo de atração de investimentos.

– Hoje o esse processo é muito diferente do que foi no passado, quando o instrumento que prevalecia era o oferecimento de benefícios, como incentivos fiscais e subsídios; hoje, os municípios têm que ter consciência dessa mudança e criar uma estrutura para saber lidar e atrair os investidores de uma forma mais profissional – explicou.

O superintendente de Desenvolvimento Industrial, Marcos Mandacaru, defendeu que a diversidade de segmentos industriais presente na Região Centro-Oeste foi um fator influenciador na escolha da Regional como pioneira para execução do programa. Mandacaru revelou ainda que a expectativa é que, mesmo em fase experimental, o programa alcance resultados práticos e satisfatórios.

– O Centro-Oeste foi escolhido como piloto em função de sua diversidade industrial e a presença de municípios de porte médio com estrutura apropriada para receber novos investimentos. Diante disso, acreditamos muito nessa fase inicial, que já conseguiremos fazer o link entre algum município que está sendo capacitado e alguma empresa que atendemos – revelou.

Para o presidente da Fiemg Regional Centro-Oeste, Afonso Gonzaga, o desenvolvimento econômico é um dos fatores que contribuem com o desenvolvimento social de uma região e o programa vem propor a aceleração desse processo.

– Através da articulação interna e técnica da federação e a união dos municípios, sendo capacitados e preparados para atrair e receber investimentos, teremos condições de ser uma das melhores regiões do estado para se investir e prosperar –finalizou.

O próximo encontro na Regional Centro-Oeste será no dia 5 de dezembro, em um workshop com integrantes das 30 prefeituras e da Fiemg.

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