Fechamento da RBH é fato isolado, afirma presidente do Sinduscon

 

 Pablo Santos

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Centro-Oeste de Minas (Sinduscon/CO), Eduardo Augusto Nunes Soares, afirmou que a informação sobre o fechamento da Construtora RBH é fato isolado. A empresa fechou o escritório, demitiu funcionários e paralisou as obras sem nenhum comunicado oficial até o momento.

Na opinião de Eduardo Augusto Nunes Soares, o possível encerramento das atividades da construtora é fato isolado no mercado da construção da cidade.

— O momento dessa construtora é um momento isolado e não reflete a realidade do setor. As construtoras fazem o prédio e entregam normalmente — disse.

O presidente do Sinduscon/CO afirmou que a empresa não fez nenhum comunicado ao sindicato sobre a paralisação das atividades.

— Ficamos surpresos com a atitude da construtora neste momento. Não sabemos sobre a saúde da empresa, mas lamentamos da forma que foi. A RBH sempre entregou os prédios que prometeu. Não tivemos nenhuma reclamação — destacou.

Para Eduardo Nunes, os consumidores podem ficar tranquilos com o mercado.

— Claro que interrompe o sonho da família de ter um imóvel é uma situação grave. Muitos depositam o dinheiro para realizar o sonho. Mas é um fato isolado, como já disse. Os consumidores podem confiar no mercado, mas precisam ficar atentos como tudo na vida, não somente a construção civil — disse Nunes.

Delicado

O presidente do Sinduscon espera que a empresa resolva suas pendências.

— Esperamos que a empresa possa resolver suas questões financeiras e voltar ao mercado — destacou.

Eduardo Nunes ressaltou ainda que o setor passa por um momento delicado, a exemplo de outros segmentos. As vendas na construção retraíram e o emprego também.

Nunes destaca que vários setores atravessam atualmente momentos delicados e estão fechando negócios.  Para ele, a má gestão das políticas de governo reflete diretamente no empresariado brasileiro.

Caso

A RBH interrompeu suas atividades na última semana. O escritório fechou e obras em três edifícios pararam: Londres, Benfica e Paris.  A Polícia Civil (PC) instaurou inquérito para investigar as denúncias de estelionato contra a construtora. De acordo as apurações, 80 apartamentos seriam vendidos pela RBH. Compradores de apartamentos informaram à PC que sócios desapareceram.

 

 

 

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