Faz parte

Preto no Branco 

Mas é feio. Os anos se passam e as práticas nas campanhas eleitorais no Brasil em busca de um cargo continuam as mesmas. Seja para qual for, o “sistema é bruto”, com ataques pessoais, longe do respeito adequado para se tratar uma pessoa, independente de quem seja. O medo ser preterido pelo eleitor faz o candidato temer a derrota, levando-o a perder os argumentos e ao desespero. Infelizmente é o que vem sendo visto nesta reta final de campanha em Divinópolis. Ninguém precisa disso. Grito, falta de educação e apontar os erros dos adversários não é a forma bacana de concorrer e ganhar a admiração e o respeito dos eleitores. #Ficaadica

Ausência 

Vale o alerta enquanto há tempo, porque este tipo de atitude pode afastar ainda mais os eleitores das urnas. Boa parte deles já diz que não vai votar por causa da pandemia, imagine se ficarem com raiva e não concordarem com o rumo que alguns candidatos estão tomando? Tenha certeza que a ausência pode ser ainda maior. Todo mundo erra, tem defeitos e falhas. Mas vale lembrar que todo mundo “possui telhado de vidro”. A continuar assim, os próprios candidatos vão afastar mais o povo das seções eleitorais do que a covid-19. Será que vale a pena pagar para ver?

O caminho

Diante da situação em que se encontra o país, e Divinópolis não é diferente, a população anseia por apresentação de medidas que amenizem as consequências causadas pela pelo coronavírus e outras ocorrências que sempre sobram para o povo. Na Cidade do Divino, as mazelas se repetem e o que o divinopolitano quer ver são propostas e medidas que façam a cidade ocupar o lugar de destaque em Minas Gerais e no Brasil, como sempre esteve. Por isso, nunca é demais lembrar que essa feiura de ataques públicos, cada um pior do que o outro, não resolve nada disso. A consequência deste tipo de atitude, pós-eleição, é o atraso do município, visto que, se não há diálogo e parceria antes de serem eleitos, imagine depois! Uma prova disso foi a relação entre a Prefeitura e Câmara nesta legislatura. Exemplos, a gente copia os bons, não os ruins. Será que é tão difícil assim enxergar o caminho certo, ou a ânsia pelo poder cega as pessoas?

Sabia muito 

Dono de frases memoráveis, Mahatma Gandhi (1869-1948) disse certa vez:  “O que destrói o ser humano? Política sem princípios, prazer sem compromissos, riqueza sem trabalho, sabedoria sem caráter, negócios sem moral, ciência sem humanidade e oração sem caridade. Não é por acaso que Mahatma Gandhi foi um líder pacifista indiano e principal personalidade da independência da Índia, então colônia britânica. Além de sua luta pela independência de seu país, ficou conhecido por seus pensamentos e sua filosofia. Sabia o que estava falando há mais de um século. Adivinha se houve evolução? Pelo contrário. Se estivesse vivo, suas palavras teriam ainda mais impacto, pode ter certeza! 

Sem princípios 

Essa é a política do Brasil, onde que se fala tanto em democracia, mas exercê-la, que é bom, nada. Manda quem articula e tem poder, usando de práticas criminosas, como calar, mandando matar. Enquanto isso, o povo vive em meio à miséria para um pequeno grupo se dar bem. Na verdade, é triste, mas o Brasil está sempre na contramão de tudo em relação a países onde as coisas funcionam. E por que isso acontece? Porque simplesmente os políticos se elegem pensando em si, e a nossa querida “terra adorada” e seu povo que se explodam. Simples assim! 

Oportunidade 

O dia 15 está cada vez mais próximo e é, sem dúvida, mais uma grande oportunidade para a população deste país começar a mudar esta realidade. Mas que não fique mais uma vez apenas nas promessas, como em processos eleitorais anteriores. Há sempre o clamor por grandes mudanças, porém, tudo termina da mesma forma. Os mesmos dos mesmos. Ou se aposta em novos e eles acabam se transformando nos mesmos. E isso não é mudança. Ou se toma esta atitude drástica, ou continuará tendo que engolir este sistema vergonhoso e nojento. 

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