Faturamento e emprego da indústria regional avançam no 1º semestre

Vendas de empresas regionais cresceram 10,2% no primeiro semestre

Pablo Santos 

As indústrias regionais registraram desempenho positivo de seus indicadores no 1º semestre de 2017. Além de fechar com números favoráveis nos seis primeiros meses, junho alcançou também índices superiores ao mesmo período de 2016 nas empresas do Centro-Oeste, de acordo com os dados da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

O indicador com o melhor desempenho foi o faturamento. Conforme a pesquisa da Fiemg, as vendas das empresas regionais cresceram 10,2% no primeiro semestre, frente aos mesmos meses do exercício anterior.

O faturamento também teve desempenho favorável em junho, com alta de 2% quando confrontado com o mesmo mês de 2016.

As vendas continuam com saldo de crescimento nos últimos 12 meses, com acréscimo de 10,4%. Somente em junho contra maio, o faturamento das empresas caiu drasticamente: 16,7%.

— A elevação do faturamento real foi provocada pelo crescimento das vendas internas e externas — concluiu a pesquisa da Fiemg.

O emprego é outro indicador com bons números nos seis primeiros meses deste ano. De acordo com o levantamento, o índice cresceu 2,5% e, de junho com o mesmo período do ano passado, também avançou 2,4%.

— A retomada de atividades que estavam paralisadas, associada ao retorno de funcionários em layoff, influenciou o avanço do emprego — destacou a pesquisa. O levantamento também confirma uma leve alta de 0,1% de junho contra maio deste ano. Somente nos 12 meses é que o saldo ficou negativo de 1,2%.

Horas e massa 

As horas trabalhadas na produção das empresas regionais é outro indicador com saldo positivo no semestre. O acréscimo neste ano foi de 2%, frente ao mesmo período do exercício anterior. Já em junho, na comparação com junho de 2016, a alta foi menor em 0,4%. Nos últimos 12 meses, as horas trabalhadas ficaram com número estável. Em junho versus maio, a única queda do indicador foi de 3,8%.

O único indicador com saldo negativo em seis meses foi a massa salarial dos trabalhadores da região. O índice recuou 0,6% no semestre contra o mesmo período de 2016. Nos últimos 12 meses, a queda é maior 2,8% e, em junho contra maio, outro declínio: 1,1%.

A massa salarial somente apresentou o saldo positivo em junho contra o mesmo período de 2016, quando cresceu 3,9%.

 

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