Faturamento da indústria regional aumenta 10,6%

Comparação é com desempenho do mesmo período de 2016, segundo Fiemg

 

Pablo Santos 

A indústria regional mantém os números positivos. O faturamento, as horas trabalhadas e o emprego registraram desempenhos positivos no acumulado do ano, de acordo com os dados da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Influenciados pelo crescimento das vendas para o mercado interno e externo. A massa salarial foi o único indicador com queda de janeiro a julho.

O faturamento no acumulado do ano chegou a crescer a 10,6%, quando comparado com o do mesmo período de 2016. Em julho versus o do ano anterior, o índice de crescimento é maior: 13%.

No entanto, o maior percentual de alta foi registrado em julho em relação ao mês anterior com acréscimo de 14,3%.

O emprego na indústria do Centro-Oeste registrou números positivos no acumulado do ano. O emprego cresceu 2,5% de janeiro a julho, além de crescimento de 2,2% de julho de 2017 contra o mesmo período de 2016. Já em relação a julho com o mês anterior, houve ligeira queda de 0,3%.

— O faturamento real da indústria do Centro-Oeste aumentou, em virtude do crescimento das vendas para os mercados interno e externo. Mesmo com a leve retração no emprego, houve acréscimo na massa salarial em razão de pagamentos extras ocorridos no mês. Vale destacar que, de modo geral, os dados acumulados no ano registraram desempenho positivo — afirmou o resultado.

Horas 

As horas trabalhadas cresceram 1,1% na indústria regional de janeiro a julho. No entanto, em julho em relação ao mês anterior houve queda de 4%.

A massa salarial nas empresas da região registrou um leve recuou no acumulado de 0,2%. Em julho contra o mesmo período do ano passado, teve registro de 1,6% de alta. 

Minas 

Em Minas Gerais, o faturamento real registrou decréscimo de 0,7% na passagem de junho para julho, retirados os efeitos sazonais. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o indicador avançou 1,9%. No acumulado do ano até julho, o índice recuou 1,8% e, na média dos últimos 12 meses, o indicador decresceu 6,1%.

As horas trabalhadas na produção apresentaram estabilidade em julho, frente a junho, descontados os efeitos sazonais. Na comparação com igual mês de 2016, o indicador decresceu 3,6%. No acumulado até julho de 2017, houve queda de 2,0% na variável e, nos últimos 12 meses, a retração foi de 2,9%.

 

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