Expulso?

Expulso?

A semana começou quente na política divinopolitana e promete. Não muito diferente das últimas e, para variar, envolve vereador. Aliás, se não fosse polêmica, desentendimentos ou denúncias, não estaríamos falando da Câmara de Divinópolis. Se bem que desta vez, respinga na Casa, mas não por um assunto que diz respeito a ela, e sim a um parlamentar. O vereador Edsom Sousa (MDB) publicou uma nota ontem afirmando ter sido informado por terceiros que será expulso do MDB. A decisão teria sido tomada em uma reunião na semana passada, para a qual Edsom afirma não ter sido convocado. Denuncia que foi em total desacordo com o Art. 8º do próprio estatuto do MDB. Por causa da oposição ferrenha ao prefeito, houve quem apostasse que o vereador deixaria a sigla antes de ser convidado a sair.

Virou

Não foi sempre assim. Edsom foi um dos apoiadores de Galileu em sua campanha à Prefeitura. Chegou a ser seu líder na Câmara, mas logo depois se voltou contra a Administração. De cerca de um ano para cá se tornou um dos principais críticos por ter identificado, segundo ele, “muitas coisas erradas” que não condizem com o que trabalha e acredita. Foram muitas denúncias contra o Executivo, como abertura de CPI e pedido de impeachment. Seria uma retaliação por parte do Diretório Municipal que tem à frente o amigo e ex-assessor especial de Galileu? A pergunta caberia a Fausto Barros responder, mas infelizmente, a coluna não conseguiu falar com ele.

Avisado

Em sua nota, Edsom diz não acreditar que o MDB tomara esta atitude apenas por perseguição e não compactuar com atitudes ilegais, independentemente de qualquer partido.  Disse ter comunicado o fato no último sábado ao presidente da Câmara, Rodrigo Kaboja (MDB). Aguardemos.

Ameaça

Outra situação envolve mais um vereador do Legislativo e, por coincidência, da oposição. Matheus Costa (CDN) usou também as redes sociais para acusar, sem citar nomes, invasão às suas contas nas redes sociais, além de ter sido ameaçado. Denúncia grave e que precisa ser apurada, não resta dúvida. Porém, é preciso que, se pelo menos há desconfiança, que se dê nome aos bois. Senão, Matheus, o caminho é morrer, como a acusação de vendas de alvará na Prefeitura, que até hoje só ficou nas palavras.

Pesadelo

Um atrás do outro. Incrível como o Brasil não fica sem uma notícia negativa de grande impacto e que sempre causa repercussão negativa mundo afora. Depois da Floresta Amazônica literalmente pegar fogo, agora é a vez do petróleo derramado no mar. Se a desgraça não é causada aqui, ela vem de fora, parece que o país atrai essas coisas ruins. Misericórdia. E não pense que este pesadelo ambiental que afeta o Nordeste vai acabar por agora, não vai mesmo. O produto derramado no oceano atinge o litoral há quase 60 dias e já danifica o ecossistema marinho, prejudica economia nos locais afetados e a saúde humana. Ouve-se que é clandestino, que é grego, mas o petróleo é venezuelano, mas providências cabíveis até agora, nada! Muita gente dando opinião, declarações descabidas e falta de governabilidade, só isso.

 Divinópolis

Que vai demorar, não há dúvida, até porque o navio ainda navega até seu destino final, que é a Malásia,  o que vai levar mais de uma semana. As investigações estão em curso e, se depender de quem está à frente, devem ser céleres: o juiz federal cearense Francisco Eduardo Guimarães, que já morou em Divinópolis. Ele é titular da 14ª Vara Federal no Rio Grande do Norte e ficou conhecido por mandar prender o ex-ministro Henrique Alves na operação Lava Jato, da qual é integrante. Em 1999, o juiz fez o curso de especialização “lato sensu” em direito processual na antiga Faculdades Integradas do Oeste de Minas (Fadom). Vem à cidade em ocasiões especiais para visitar a filha que mora com a mãe aqui.

 

 

 

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