Exames dão negativo para dois casos de abuso sexual em Divinópolis

Gisele Souto  

A delegada Maria Gorete Rios deu um parecer na tarde de sexta-feira, 16, sobre o possível abuso sexual de um padrasto contra uma adolescente de 12 anos, no bairro Niterói. Ela diz que foram ouvidas a vizinha que fez a denúncia e a adolescente. 

De acordo com a delegada, não ficou configurada a prática do crime, não somente pelas declarações das duas, mas também pelos exames realizados. A mãe e o padrasto também foram ouvidos. Sobre os dois terem se mudado para Cláudio e a menina ter ficado em Divinópolis com estranhos, a delegada diz que não tem esta informação.  

Entenda o caso 

Um homem de 27 anos foi acusado pela enteada de 12 anos de abusar sexualmente dela. Uma vizinha a levou a delegacia para fazer a denúncia. Elas disseram ainda que a mãe de 31 anos não acreditou na versão da filha e continuou com o relacionamento com o acusado. 

 Segundo ela, para se livrar dos abusos, a menina fugiu de casa e buscou abrigo na casa de estranhos. Todos foram ouvidos na Polícia Civil, na quinta-feira, 15.  

Outro caso 

Também na quinta-feira, só que à noite, uma mãe foi à delegacia denunciar um rapaz de 24 anos que trabalha numa tabacaria de ter abusado da filha de 34 anos, que sofre de dislexia e epilepsia. O caso também ocorreu no bairro Niterói. A mãe contou que mandou a filha ao estabelecimento comprar cigarros. 

Ao chegar em casa, ela teria revelado que o rapaz baixou as portas do estabelecimento e abusou dela, dando em troca um aparelho celular. Porém, nada foi constatado nos exames e uma testemunha revelou que em nenhum momento a tabacaria esteve fechada. Além disso, o rapaz disse em seu depoimento que o aparelho estava estragado e ela pediu a ele se poderia ficar para ela. O rapaz foi ouvido e liberado. 

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