Ex-PM’s são detidos com R$ 1,5 milhão em Oliveira

 

Da Redação

O ex-comandante geral da Polícia Militar (PM) Marcus Aurélio Pinheiro e o subtenente reformado Esperon Pereira dos Santos, da Polícia Militar de Alagoas, foram detidos na quarta-feira, 17. A ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aconteceu na rodovia Fernão Dias, em Itatiaiuçu, região metropolitana de Belo Horizonte. Com os dois suspeitos, os policiais encontraram duas malas, com um valor estimado em R$ 1,5 milhão.

Marcus Aurélio e Esperon Pereira tiveram prisão decretada pela PRF de Oliveira. Os policiais conduziram a dupla para a delegacia da Polícia Federal de Divinópolis. Eles foram ouvidos e liberados.

Abordagem

Os suspeitos, abordados durante uma fiscalização de rotina, demonstraram nervosismo, segundo o delegado federal Daniel Sousa. Questionados pelos agentes em uma rodovia próxima a Belo Horizonte, para onde iriam. De acordo com a dupla, eles estavam indo da Bahia para Alagoas.

O dinheiro estava em uma mala no porta-malas. O veículo tinha placa registrada na capital mineira e pertence a uma locadora.

De acordo com o delegado federal, a versão dos ex-policiais é de que o dinheiro seria usado para uma transação de um imóvel no estado de São Paulo. Eles apresentaram à polícia um contrato, mas nenhum documento confirmando a legalidade do dinheiro, como um comprovante.

De acordo com a polícia, as histórias contadas por cada um apresentaram contradições. Um dos suspeitos, em determinado momento, disse não ter conhecimento do que estava sendo transportado no veículo.

Defesa

A defesa do ex-comandante geral disse que ele estava com um comerciante com pretensões de adquirir um imóvel de campo em Minas. Ainda de acordo com a defesa, Marcus Aurélio Pinheiro havia sido contratado para acompanhar as negociações, que não chegaram a acontecer.

Dinheiro

O dinheiro foi transferido para um banco em Contagem para contabilidade.

O caso será investigado pela Polícia Federal. Os suspeitos podem ser indiciados por lavagem de dinheiro e receberem uma pena que varia de três a dez anos de prisão.

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