Eu gosto assim

Fui informado pela Redação, que alguns leitores preferem comentários locais, ao invés dos nacionais que, em muitas colunas sou obrigado a colocar. Eu também prefiro, só que esta cidade tão grande, nem sempre tem assuntos importantes que merecem destaque. Além do mais, o que é importante no país, pode resvalar por Divinópolis, principalmente porque uma cidade cosmopolita recebe gente do país inteiro. O que interessa por aqui, é o modo como a notícia é tratada: sempre que possível, com bastante irreverência.

E quem tem...

...que escrever assuntos somente locais é a Redação, com seus bons repórteres, sempre escarafunchando as notícias. Está aí uma palavra diferente e que pode ser chamada de irreverente, muito pouco empregada em textos jornalísticos, mas que aqui, neste PB, pode. Escarafunchando, vem do verbo escarafunchar, ou seja, procurar, examinar ou investigar com insistência, paciência.

Grande festa

Durante quase todo o dia desta quarta-feira, foguetes pipocavam por todos os bairros. Eram os cruzeirenses ansiosos para que chegasse a hora do jogo. Ele começou e por mais de 100 minutos, nenhum foguete, nenhuma comemoração, nenhum barulho. Tanto cruzeirenses quanto atleticanos estavam com o dedo no gatilho para que um gol saísse. Não veio nos dois tempos e Fábio, o grande goleiro do Cruzeiro defendeu um dos pênaltis. A partir daí, um ou outro foguete, até que terminaram as cobranças e o time celeste ganhou a Copa do Brasil. O barulho varou a madrugada.

Merecido

No início do ano, os cruzeirenses não botavam muita fé no time, mesmo porque o Galo ganhou o Campeonato Mineiro logo em cima do Cruzeiro. Mas, a estabilidade aos poucos foi chegando, enquanto o Atlético perdia força e partidas seguidas dentro de casa. O Cruzeiro com tudo isso, mesmo sem ter um time com nomes de altos salários, ganhou a melhor taça que poderia com os jogadores que tem de forma absolutamente merecida.

Estão queimando tudo

Todo mundo sabe que durante o mês de agosto, o fogo aparece nos mais diversos cantos, em quase todas as matas, e ninguém faz nada de forma efetiva para, pelo menos, atenuar o perigo. Essa doença parece ser internacional, pois na Califórnia o fogo destrói dezenas de mansões todos os anos, e recentemente em Portugal, muita gente morreu até sem saber o  porquê. Quem anda pelas estradas rurais do município, vê todos os dias focos de incêndio e ninguém por perto.

Não adianta chamar...

...os bombeiros, porque eles não irão, são poucos para atender a tantos chamados. Recentemente no bairro Grajaú, o fogo somente não provocou uma tragédia porque os moradores se revezaram na ajuda e quando os bombeiros chegaram, para felicidade geral, o perigo já havia passado. Quem gosta de passear pelo Lago das Roseiras, vê constantemente matas de eucaliptos serem destruídas e a vegetação rasteira desaparecer em meio de cinzas. Como fazer? – Será que Defesa Civil não tem uma saída para isso?

Comércio em desespero

Que a situação financeira em Divinópolis deu uma melhorada isso é verdade, só que as pequenas empresas que estava na penúria, mudaram de status, agora passaram para o desespero, um grau menor da amargura comercial. As dívidas com os bancos podem e devem ser renegociadas, pois nenhum banco perde nada, apenas deixa de ganhar um pouco mais. E não é porque a empresa, ou qualquer pessoa tenha tido uma vida inteira de bom relacionamento com o seu banco, este aliviará o seu sofrimento. Ao banco interessa apenas receber o que emprestou, ou quanto descontou em títulos. O resto é resto e que se dane.

 

 

 

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