Estudantes devem voltar às ruas amanhã

 

Matheus Augusto

Universitários e professores devem voltar às ruas amanhã em Divinópolis. O ato acontece 15 dias após a primeira manifestação em defesa da educação. A concentração está marcada para as 15h, no quarteirão fechado na rua São Paulo. O movimento deve dar continuidade aos protestos contra os cortes federais e estaduais na educação.

A praça do Santuário concentrou, no último domingo, diversas pessoas em um movimento de apoio a pautas como a reforma da Previdência e ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Apoio

O Movimento Unificado de Divinópolis (MUD), que reúne diversos sindicatos na cidade, anunciou que irá apoiar as manifestações marcadas para amanhã. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro-Oeste (Sintram), Wellington Silva, está havendo um “desmonte” na educação.

— Vamos juntamente com os estudantes denunciar a situação, os cortes absurdos do Ministério da Educação e nas universidades e, ao mesmo tempo, denunciar a retirada de direitos dos trabalhadores prevista na reforma da Previdência, convocando toda a população para a greve geral do dia 14 — afirmou Wellington.

Greve geral

Uma greve geral já está programada para 14 de junho. Amanhã, inicialmente, os manifestantes devem se concentrar na praça da Catedral e fazer uma passeata pelas principais vias da cidade.

O vice-presidente Sintram, Wellington Silva, disse ainda que um encontro entre as lideranças na próxima terça-feira, 4, deve definir a organização dessa greve.

— Até chegar no dia 14 serão feitas outras reuniões para discutirmos a organização, igual foi há dois anos, no Governo Temer, quando a pauta era a mesma, contra a reforma da Previdência. Na época, precisamos fazer várias reuniões, conseguimos mobilizar um grande número de pessoas e entrou para a história de Divinópolis, então, desta vez, estamos pensando fazer a mesma coisa — explicou.

Universidades

Os Diretórios Acadêmicos da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) Campus Centro-Oeste Dona Lindu realizam hoje assembleias para decidir sobre a adesão à greve. 

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