Estado apresenta novos investimentos  e ações para controle do Aedes aegypti

 

Nesta sexta-feira (29/9), em Belo Horizonte,  a Secretaria de Estado de Saúde (SES) apresentou, ontem, em Belo Horizonte, as novas ações de controle do Aedes ao Comitê Gestor Estadual de Políticas de Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika. Durante a reunião, que marcou a retomada dos trabalhos do comitê, também foram apresentados os investimentos iniciais para controle do vetor, que serão de R$ 18 milhões. 

As estratégias de controle do Aedes estão concentradas nas ações de mobilização social junto à população, assistência aos pacientes, aquisição de equipamentos, insumos, medicamentos e novos veículos, monitoramento da circulação do vírus e de novos casos da doença no estado, capacitação de profissionais e fortalecimento do apoio aos municípios no controle do vetor. 

Segundo o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Sávio Souza Cruz, as ações estão sendo articuladas junto ao Comitê Gestor e aos municípios, tendo em vista o aumento de casos de Chikungunya no estado.  

— Se por um lado comemoramos uma queda altamente expressiva nos casos de dengue no nosso estado em relação ao ano passado, por outro nos preocupa a evolução nos casos de Chikungunya. Por isso, já estamos tomando uma série de iniciativas, como a distribuição de equipamentos para os municípios — afirma.  

Investimento  

Ao todo, estão sendo investidos R$ 7.980.000,00 na aquisição de novos veículos e equipamentos para U.B.V.; R$ 350.000,00 em medicamentos, insumos e equipamentos para implantação de Unidades de Hidratação; R$ 4.060.000,00 em 35 novos veículos destinados às 28 Unidades Regionais de Saúde do estado, Fundação Ezequiel Dias (Funed) e Laboratórios Macrorregionais; R$ 3.000.000,00 na compra de 3 mil equipamentos costais e 1.300 equipamentos motorizados para dispersão de inseticidas; entre outros. 

 Outras ações   

Também estão sendo reativados os 28 Comitês Regionais das Doenças Transmitidas pelo Aedes, que vão realizar um monitoramento nas áreas mais suscetíveis às doenças, além da oferta de apoio técnico. Além da realização do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) para monitoramento do índice de infestação do Aedes, serão implantadas ovitrampas (armadilhas) em 136 municípios prioritários do estado,  que vão permitir uma avaliação quinzenal de cenários de risco para a transmissão das três doenças.Segundo Rodrigo Said, o monitoramento dos vírus que estão circulando no estado é fundamental para a preparação das atividades de contingência das doenças transmitidas pelo Aedes.  

— Atualmente, o vírus 1 da dengue está em predominância no estado, mas também temos os tipos 2, 3 e 4. A SES-MG faz o monitoramento porque quando há alteração na circulação desses vírus, existe o risco para novas epidemias —disse. 

 

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