Então é 2019

O novo ano já está batendo à porta. Faltam apenas quatro dias para que 2019 chegue, e traga – se Deus quiser – notícias boas. 2018 sem sombras de dúvidas foi um ano difícil para os brasileiros, um ano atípico para os mineiros, mas principalmente, para os divinopolitanos, que enfrentaram greve dos professores da rede Municipal, operação “Tartaruga” na Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto (UPA 24H), escândalos e mais escândalos na política. Os divinopolitanos tiveram que engolir a seco um amadorismo sem fim nos poderes Executivo e Legislativo. Este ano, com certeza não foi um dos melhores que o Brasil já teve. As eleições deixaram marcas, dividiram ainda mais o país. E, se antes a divisão era entre direita e esquerda, hoje a coisa está muito pior.

A divisão é entre amigos, famílias, o que “eu acho certo, e é certo, e ponto final”, entre o que “eu acredito, e é isso, e acabou, não tem mais conversa”. 2018 foi ano que o Brasil viu o retrocesso de perto. Foi o ano em que as fake news ganharam destaque e mostraram o quão ignorante é o povo brasileiro e o poder que as redes sociais têm para formar opinião, e até mesmo caráter. 2018 foi o ano em que o jornalismo lutou com unhas e dentes para se manter vivo. Foi o ano em que o bom jornalismo teve que lutar para se manter de pé, e não ser levado pelas notícias falsas, disparadas a todo tempo, por todo tipo de gente. Sem sombras de dúvidas, 2018 foi o ano que trouxe muitos questionamentos, entre eles: será que o povo tem consciência de classe? Será que  sabe o que é consciência de classe?

Questionamentos como estes foram trazidos à tona e estão muito longe de ser respondidos de forma adequada. Mas, este ano está chegando ao fim e deixou muitas lições de casa. Entre elas, estão a de como tocar uma Prefeitura, pagar o salário do servidor em dia e o 13° salário mesmo com um rombo de milhões nos cofres públicos, causado pelo governo do Estado? Este é um dos principais deveres de casa que muitos prefeitos de Minas Gerais terão que fazer em 2019. Afinal, a partir do dia 1° de janeiro de 2019, não se sabe o que vai acontecer. Romeu Zema (Novo) assume o do Estado com uma dívida bilionária deixada por Fernando Pimentel (PT). Além da dívida de R$ 11,4 bilhões com as prefeituras, Pimentel deixa o servidor “a ver navios”, sem uma previsão do pagamento do 13° salário.

Se 2018 pudesse ser definido em uma palavra, seria: descaso. O que mais se viu este ano foi descaso. Descaso com os servidores, com o povo, com as ruas, com a coleta de lixo – presente de grego neste Natal; descaso da Copasa que mais uma vez descumpriu o cronograma da ETE Itapecerica, e não a entregará no prazo determinado; descaso dos vereadores, que estão mais preocupados em ser blogueiros, do que em trabalhar pelo povo. E, para 2019, desejamos que a palavra seja sucesso. Que todos tenham sucesso, saúde e perseverança. Que o próximo ano seja de realizações. Realizações de sonhos esquecidos, mas muito desejados!

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