Em quatro meses, Diesel sobe 23% em Divinópolis

 

Pablo Santos 

A escalada do preço dos combustíveis continua batendo recorde nos postos de Divinópolis. Em julho, a política de preços adotada pela Petrobras começou a vigorar. O litro da gasolina já é cotado a R$ 4,29 na cidade e, de junho até a primeira semana dezembro, o combustível subiu 14,1%, de acordo com a pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Já o etanol teve um acréscimo maior: 14,2%.  No entanto, nada se compara a alta do diesel para 23%.

Conforme a ANP, o litro do combustível em média na cidade está cotado a R$ 4,19, em média da última semana. O litro é encontrado de R$ 4,06 a R$ 4,29.

De uma semana para a outra, o litro da gasolina já aumentou 1,6%. Antes da última pesquisa, o combustível estava cotado a R$ 4,12.

De junho a dezembro, o litro da gasolina subiu 14,1%.  No meio do ano, o combustível era comercializado nos postos da cidade a R$ 3,69.

O etanol também subiu nas bombas. Conforme a pesquisa mensal, em uma semana o litro do derivado da cana de açúcar teve acréscimo de 5,7%.

O litro do combustível na cidade está cotado na pesquisa da ANP a R$ 2,96 no levantamento recente. Na pesquisa anterior, o litro estava valendo nas bombas R$ 2,80.

Em outubro, o litro estava cotado a R$ 2,77 e, no mês anterior, R$ 2,73. O litro do etanol chegou a custar a R$ 2,59 em junho.  De junho a dezembro, o litro do etanol subiu 14,28%.

O diesel teve o maior acréscimo entre os três combustíveis. De acordo com os dados da ANP, o litro subiu de R$ 3,02 para R$ 3,74, representando alta de 23,84%.

Política 

A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho. De acordo com os modelos, os reajustes ocorrem com maior frequência, inclusive diariamente. Desde o início da nova metodologia, a gasolina acumula alta de 27,53% e o diesel, valorização de 25,31%.

Segundo a estatal, o reajuste foi causado principalmente pelo aumento das cotações dos produtos e do petróleo no mercado exterior, influenciado pela geopolítica internacional, assim como pela continuidade da política de contenção da oferta pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep). Além disso, verificou-se uma depreciação do valor do real frente ao dólar.

 

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