Em quarentena

Amnysinho Rachid       

Nunca, nem nas mais remotas lembranças, passamos por esta experiência vivida nestes dias com a pandemia de coronavírus.     

Estamos em um estado de pânico, medo, ansiedade e falta do que fazer, literalmente presos. Mas temos que trabalhar com nossos pensamentos e fazer do nosso espaço o melhor possível.

           Eu, por exemplo, estou montando meu cronograma diário, fazendo caminhada indo no quintal voltando na sala passando pela cozinha durante uma hora, e, no final, estava suado. Logo após o banho e o café, tem a sessão Netflix, depois preparar o almoço e os lanchinhos para a tarde. Depois, comecei a ler um novo livro fantástico sobre a história do Brasil. Aqui em casa, adoramos um carteado e estamos evitando ver noticiários e as redes sociais.

         Também, como gosto de histórias, comecei a fazer um teste de minhas lembranças. Comecei, assim, a lembrar de como foi minha vida de estudante, onde começou e com quem.

       Como tenho boas lembranças do começo de minha vida de estudante! Lembro-me que minha primeira professora foi uma doce senhorinha, delicada e amável como ninguém. Seu nome, tia Jadica. Nossas aulas eram ministradas na capela de Santa Cruz. O lugar era fantástico, pois era uma capela linda que estava desativada e transformada em sala de aula, ficava ali na rua Minas Gerais e fazia parte do espaço (quarteirão) do Santuário de Santo Antônio, com direito ao recreio nos jardins da igreja. Como me lembro dos meus colegas e dos primeiros aprendizados!

       Depois, parti para o grupo escolar Padre Matias Lobato, naquela época, uma escola linda, muito nova, com belos jardins, ficava ali na pracinha do santuário. A pracinha, aliás, era um cartão de visita de nossa cidade, dava prazer de passear por ali, belos jardins, vários lagos com carpas e fontes luminosas e uma poderosa concha acústica que nos enchia de orgulho.

      Como fui feliz ali naquele grupo escolar! A minha primeira professora, dona Julieta Lara, novinha e linda; depois, no segundo ano, foi a dona Clarisse, uma doce pessoa; e no terceiro e quarto anos, a poderosa dona Maria José Fonte Boa, enérgica, brava mas apaixonante, inesquecível. Meus colegas foram e são marcantes até hoje Nasser, Monica Souki, Monica Helena, Gilberto, Marcio Canedo, Susiney, Carla, Assuero, Eduardo, Nicanor, Nivea, Eliane, Juliana, Sueli, Maria Luisa, Angela, Simone Regina, Regina, Maria Cristina, Neusa e mais alguns que deliciosamente presentes na minha história.

      Em tempos de quarentena, vale a pena lembrar detalhes vividos e marcantes, que esta fase passe rápido e que consigamos tirar proveito e nunca percamos a fé. Deus sempre no poder.

      E continuamos aqui, fazendo o que sabemos fazer melhor, comidas gostosas e elaboradas e vender imóveis... Tok Empreendimentos, rua Cristal, 120, Centro.  

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