Ele voltou... Ele voltou novamente.

Amnysinho Rachid

  Se tem uma coisa que gosto muito é de acordar cedo. O Sol saiu, também pulo da cama e vamos que vamos, pois não fomos feitos para molengar, e sim para energizar.

     Nessa teoria de gente louca, marquei na quinta-feira passada com aquela querida irmã amiga que Deus me deu, Claudinha, para uma aventura bikeana. Não contava que o Todo Poderoso iria nos contemplar com uma brusca mudança de tempo.

     Minha querida amiga não poderia ter iniciação melhor: poeira, muito vento e um céu cinza preste a desabar. Superconvidativo para quem está iniciando no esporte! Um ponto foi legal, pois a estradinha de terra a caminho da cachoeira do Caixão estava vazia. Eram poucos os loucos como nós.

     Minha convidada se mostrou guerreira e achando tudo lindo, pelo menos na ida. A frase que mais escutei foi: “Amigo, tá quase?”. “Falta pouquinho, logo ali depois daquela curva.”

     E assim chegamos à poderosa cachoeira, linda, com um grande volume de água — pena que tão poluída, mas ainda acredito que um dia tudo vai melhorar.

     O retorno foi muito engraçado, com a frase mais usada pela minha aprendiz de bike: “Ai, Jesus!”...

     Mais tarde, passei para saber se minha querida amiga havia sobrevivido e a frase foi aquela de todos que começam este esporte: “É normal estar dor no buzanfan?”. Supernormal, até calejar.

      Acredito sempre que não nasci para sentir frio – aquilo de colocar um mundo de blusas, calçar meias de lã, colocar calças de flanela, enfim, virar uma obra-prima. E o pior: enfiar debaixo das colchas e não mexer nem os olhos para se aquecer. Aí sua parceira, o amor, resolve ir ao banheiro. Logo o vento que vem pela tangente esquerda te coloca de novo na zona de friagem ibérica. O melhor do frio é saber que ele passa e logo  vem o verão, uma delícia, com muito sol e muita vida.

      E assim continuamos aqui, na TOK EMPREENDIMENTOS, rua Cristal, 120, Centro.  

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