Elas por elas

O grupo Zema trocou um ramo por outro semelhante. Vendeu a rede mineira de postos de combustíveis para o grupo francês de energia Total, mas, uma semana depois, comprou o grupo Honda de propriedade do empresário José Alonso Dias. O agora secretário de Desenvolvimento Social da Prefeitura confirmou à coluna a negociação que começou há pelo menos seis meses.  

Valor

O valor da transação na compra da concessão de José Alonso não foi divulgado. No entanto, o Grupo Zema teria recebido cerca de R$ 500 milhões pela rede de postos. Os imóveis onde ficam os veículos e as motos já não pertenciam mais ao empresário, assim, foi vendida somente a marca com aval da Honda.

Quatro décadas

José Alonso estava à frente da Honda Motos há 46 anos e tem toda uma história com a cidade. Já com os carros da marca conhecida, há 13 anos. O empresário, que nos últimos anos enfrenta problemas nos negócios, informou à coluna ainda que apareceram diversos interessados, mas fechou negócio com Romero Zema, irmão do governador eleito de Minas Gerais.

No Centro

Batido o martelo. Os defensores da realização do Pré-Carnaval de Divinópolis 2019, na região central da cidade, como o bloco “Haja Amor”, venceram. Com exclusividade, a coluna informa que a Prefeitura decidiu que a festa, que em princípio, havia se cogitado ser na rua Pitangui, será nos mesmos locais do ano passado. Se houver, alteração, será mínima. Uma reunião ainda esta semana, entre a Prefeitura e os organizadores dos blocos, deve acertar os detalhes.

Agradou

A primeira edição em 2015 teve apenas o “Bloco do Cléo”, que arrastou cinco mil pessoas. Agradou tanto que em 2019 será a quarta edição e, até o momento, com a presença de três blocos. A concentração ocorre na praça do Mercado e o desfile nas principais ruas adjacentes. Os blocos se apresentam uma semana antes do Carnaval, que no próximo ano vai de 1º a 5 de março. O pré de Divinópolis será dia 23 de fevereiro, em um sábado.

Vale para uns...

Interessante que a crise assola praticamente todos os municípios e estados do País.  Os salários dos servidores são parcelados ou vivem atrasados. Policiais, professores, profissionais da saúde, entre outros, há cerca de dois anos lutam para sobreviver a cada dia em consequência destes problemas salariais. Mas, não se tem notícias de que os políticos tiveram impedimentos para receber ou ficaram sem os salários. Não ganham pouco e têm diversas mordomias nos auxílios. Por que será? Engraçado é ver muitos esbravejando e cobrando do Executivo, responsável por pagar, mesmo sucateado, para colocar os salários em dia. Porém, não abrem mão de um nem de um R$ 1 do seu salário em prol da causa. E não vem falar que é ilegal, não. Ilegal e imoral é professor passar fome.

Vergonha

 Não é à toa que político é mal visto (nem todos, é claro). Mas um exemplo recente confirma a impressão da maioria sobre eles. No acordo entre o presidente Michel Temer (MDB) e o Supremo Tribunal Federal (STF), envolvendo o reajuste de 16,38% no salário da magistratura e o fim do auxílio-moradia, integrantes da classe se deram muito bem, obrigada! Os deputados estaduais. Além de continuar a receber o benefício mensal de R$ 4.377,73, mesmo tendo casa própria nas capitais onde está a sede do Legislativo, terão direito a um salário de R$ 29.469,99 no contracheque, aumento de R$ 4.147,74 a cada mês. Enquanto isso, quantas pessoas moram de aluguel, debaixo de lona ou na rua? O que mais falta neste país é desconfiômetro e vergonha na cara de muita gente.

Desculpa esfarrapada

“Sem poder fazer nada”, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai continuar pagando aos parlamentares o benefício para morar, previsto na Resolução 5.495/2015. O argumento é que a decisão do ministro do STF Luiz Fux extingue o auxílio-moradia apenas para o Judiciário, o Ministério Público e o Tribunal de Contas. Atualmente, são 77 deputados na Casa. O que mais dá nos nervos são as mesmas desculpas e sempre se resguardando em leis, resoluções e outros. Lereia pura. Estão cansados de saber que, em situações emergenciais, abrem-se brechas.  Ah, mas isso, quando é para o outro. Para o eu egoísta, cumpram-se as determinações legais.

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