Efeito borboleta

Adriana Ferreira 

É um termo que se refere às condições iniciais dentro da teoria do caos. Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz. Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Porém isso se mostra apenas como uma interpretação alegórica do fato. O que acontece é que, quando movimentos caóticos são analisados através de gráficos, sua representação passa de aleatória para padronizada depois de uma série de marcações onde o gráfico depois de analisado passa a ter o formato de borboleta. (https://www.dca.ufrn.br/~anderson/FTP/dca0304/Trabalho_Unidade3.pdf).  Uma vez esclarecido, no próximo tópico será adotada a teoria segundo a cultura popular.

Borboleta covid-19 

Em dezembro de 2019, a borboleta covid-19 bateu as asas na cidade de Wuhan,  China, e menos de seis meses depois, temos quase 4,250 milhões de infectados no mundo todo e beirando 300 mil mortos, uma média de 50 mil mortos por mês, sendo a Europa o continente mais atingido, com 41% dos infectados e 54% das mortes. Isso não nos torna menos vulneráveis, pois nossos números também nos assustam, vez que o Brasil já registrou em torno de 13 mil óbitos e 180 mil casos.

Mutação 

O enfermeiro e pesquisador da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) do Amapá, Patrício Almeida, informa que o novo coronavírus – SARS Cov-2 –  já sofreu diversas mutações e tem se mostrado com uma grande capacidade de adaptação.  Devido à sua alta capacidade adaptativa, sofre mutação a cada 30 dias, podendo se adaptar tanto em condições de umidade, quanto condições secas e temperaturas tanto altas quanto mais baixas, ou seja, o vírus se adapta ao ambiente para o qual foi levado pelos hospedeiros.  

Esperança

Há esperança? Sim, quase 1/3 dos infectados no mundo todo, ou seja, perto de 1,5 milhão de pessoas já estão curadas. E, para evitar que os números continuem assustadores, as medidas de prevenção são fundamentais, tais como: sair de casa somente quando necessário, manter uma etiqueta de higiene, usar máscara que diminui 95% do risco de contaminação, desde que protegendo o nariz e a boca e não segurando o queixo como se vê a todo instante no Centro de Divinópolis.  Aliás, no Brasil o governo já nos ensinou a fazer xixi no banho, a lavar as mãos e agora que venha o tutorial de como usar máscara. Que a turma da máscara no queixo não perca essa aula.  Questão de vida ou morte!

Está explicado!

Reino e império são diferentes, sendo talvez a diferença mais importante entre os dois conceitos o fato de o rei governar seu próprio povo, enquanto o imperador é soberano de outros povos, conquistados pela força. Agora está claro por que Cláudia Machado, Patrícia Coelho e Raquel Freitas se sentem rainhas e por que Gabriela Alvarenga se sente imperatriz, segundo noticiado. Simples, as três primeiras são do próprio reino e a última era soberana em outro (Câmara Municipal), ou pelo menos se achava. Perguntas que não se calam: o que leva uma pessoa a pensar que um cargo comissionado, de livre nomeação, autoriza tratar os demais com descaso? Que falar “sabe com quem está falando?” ou  “vou contar pro fulano”  resolve?  Juro que, quando ouvi essa última,  pensei que estavam a falar de briga de criança no maternal, “contá pá minha mãe!”, jamais de um ambiente profissional, de um dos poderes da República, entre pessoas adultas. Que horror! Cadê o profissionalismo? Tem um ditado que é certo: “quem não tem o poder do argumento, usa o argumento do poder”. 

Aliás, alguém precisa falar sobre assédio moral com as empoderadas da Prefeitura e para o prefeito Galileu Machado, vez que as nomeou.  É preciso que saibam que é passível de processo cível e criminal e que isso é passível de gerar  ônus para o Município e, quando a conta chegar, há grande probabilidade de não mais pertencerem aos quadros, deixando sua dívida para as futuras gerações. Claro que cabe direito de regresso, mas quantos anos mais  isso arrastaria? Emperrando mais ainda a máquina judiciária?  É preciso repensar os cargos comissionados e acabar com as  indicações, as chamadas  “boquinhas”. Fica a dica!

Empoderamento e poder de verdade

As chefonas lotadas na Prefeitura Municipal são empoderadas, ou seja, receberam o poder e isso pode ser  tirado a qualquer momento, pois quem as empoderou pode desempoderar.  Hoje, cheias de empáfia face ao empoderamento, acordando  Galileu e Print Junior, quem serão elas na fila do pão? Pessoas comuns, como qualquer mortal. Por outro lado, uma mulher poderosa de verdade conquistou o poder. É dela! Ninguém tira! Essas são notáveis e a elas é dedicado o último tópico...

Mulheres Notáveis

Neste mês de maio, mês das mães, mês da criação, não poderia deixar de destacar algumas mulheres que estão realmente fazendo a diferença nesta quarentena. São as verdadeiras poderosas, sinônimo de trabalho, coragem e determinação. Destaco aqui Janiene Faria e Gisele Souto, que juntas têm nos brindado com um Agora de qualidade ímpar, tanto a versão impressa quanto a virtual, mesmo com todas as limitações impostas. Elis Regina Guimarães na condução do Complexo de Saúde São João de Deus que durante essa pandemia tem mostrado mais ainda seu valor. Ana Paula e Iris Moreira, do Empório DaVinci e Maria Baguete, respectivamente, que passaram a servir almoço em marmitas, com entrega por conta da casa, dependendo do local. Ambos com cardápios de dar água na boca. Recomendadíssimos!

Fabiana Amorim, que até ano passado juntamente com seu esposo, Paulo Bocca, nos brindava com jantares temáticos,  nesta quarentena, a cada semana privilegia um país  diferente com pratos típicos e entrega quentinho em sua casa para você apreciar com sua família. E, caso seja do interesse, conta com a harmonização de Paulo Bocca.  Isa Silva, da Ibiu’s do Grupo Divinópolis Calçados e as irmãs Vanessa – Crocodile – e Valéria – Indumentária – têm contado com serviços especializados garantindo, assim, sua segurança.  A promotora Claudia Godmani, que também está abrindo uma empresa de alimentos, a Nastacias Gourmet. Nelma, da Ascânio Turismo, já está preparando roteiros para quando tudo isso passar, porque vai passar. Imelda do Jaênio que vem cedinho da Comunidade do Choro com frutas e verduras fresquinhas. Adriana Carrara que com serenidade venceu o novo coronavírus. Todas essas mulheres e tantas outras de igual valor nos mostram que é possível acreditar, começar e recomeçar quantas vezes for preciso. Elas estão nos dando ESPERANÇA e, por isso, VENCEREMOS! A essas mulheres e tantas outras que estão fazendo a diferença, nossos aplausos. Bravo! Bravíssimo!

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