Educação vem...

...do berço, claro. Isso todo mundo sabe. Inclusive Napoleão Bonaparte, que disse uma frase que aumenta ainda mais o valor do editorial de hoje: “A educação de uma criança começa 100 anos antes do seu nascimento”. O “baixinho e briguento” francês sabia das coisas. Por isso, esperar que algumas de nossas crianças saibam perceber o alcance dessas palavras é querer o impossível.

A realidade é que...

...o Brasil de hoje mostra que, a não ser que haja uma mudança muito forte na estrutura, continuaremos caminhando como tartaruga. Ainda sem saúde, educação e segurança, itens fundamentais de todo Estado. Napoleão disse certo. Neste momento é bom lembrar que o Brasil nem havia sido descoberto e já havia na Europa centenas de universidades que continuam educando até hoje. Em Portugal, país que nos subjugou e impôs uma história fora da realidade, tem em Coimbra grandes universidades. Quando resolveu trazer um pouco de ensino para este dominado país, já era tarde.

Mesmo assim...

...formaram-se em direito e em medicina grandes nomes da vida nacional. Os ricos... Bem... Os ricos iam para a Inglaterra, França ou Portugal. Daí que sempre mandaram em tudo por aqui. Bom exemplo disso foi Santos Dumont, filho de uma família rica do ramo cafeeiro, estudou na França durante toda a sua vida e deu, literalmente, asas à sua imaginação, inventando o 14 Bis e o dirigível, primeira peça mais pesada que o ar a dar uma volta em torno da famosa Torre Eiffel.

Tudo tem explicação

A vontade de bater na Copasa é tão grande que bastou uma água colorida para a cidade virar de pernas para o ar. O assunto, localizado e sem maiores consequências se deu quando uma limpeza normal nos tubos provocou uma turbidez no líquido distribuído, que, segundo fontes internas da empresa, não continha nada que pudesse fazer mal à saúde de ninguém.

Foi o que aconteceu

A comoção se deu em virtude do vulto da empresa, responsável diretamente pela saúde em Divinópolis de mais de 230 mil pessoas. É bastante natural que uma água com os ingredientes normais que nela são colocados para que fique límpida e boa para o uso cause rebuliço quando apareça turva. No final, tudo acabou em paz, e os tais dois milhões de litros jogados fora não passaram de uma piada de mau gosto, pois a água em depósito não aparentava nada de anormal.

Nos States...

...tudo é grande. Até as dificuldades. Ainda nem bem chegou a época dos tornados, para que a quarta cidade mais populosa daquele país virasse o caos. A linda e glamourosa Houston está em pandarecos com o rompimento de um dique. São milhares de pessoas desabrigadas e calculados mais de US$ 30 bilhões em prejuízos iniciais. Quando a temporada de ciclones estiver no auge, o americano passará por momentos mais difíceis ainda. Parece coincidência, mas coisas destas magnitude só acontecem por lá.

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