E ele não foi!

Pois é. Depois de marchas contra marchas e indiciamentos, o agora ex PGR não foi passar o bastão à sucessora, Raquel Dodge. O motivo é simples: seu desafeto principal, o presidente Temer, deu posse à nova detentora do cargo com a inevitável saia justa, pois como apertar a mão de alguém depois de tê-lo chamado de o maior ladrão do país? Assim foi melhor alegar outros compromissos. Coisa que todo mundo sabe que é mentira. 

Longe disso 

O desejo do povo por uma intervenção militar capaz de pôr as coisas em seus devidos lugares é maior do que as possibilidades. O general Antonio Hamilton Mourão, que não fala em nome do comando do Exército, disse sexta-feira sobre a possibilidade, não do Exército, mas sim das Forças Armadas inverterem o atual sistema democrático, intervindo para estabelecer a ordem. O general em questão é linha dura e quer, como a maioria dos brasileiros, um país forte e saudável, embora ainda com algumas partes do corpo em frangalhos.

Os políticos... 

...que não se entendem faz tempo, em sua maioria querem apenas encher os bolsos ou os apartamentos de dinheiro, enquanto a saúde, a educação e a segurança vão para o brejo. Já o Judiciário, principalmente o STF, quer ser mais midiático do que julgar alguém ou uma situação. Quando isso acontece, os juízes – muito bem assessorados, leem calhamaços de papel para depois, no finalzinho, dizer o que seria óbvio em apenas duas ou três palavras: sim ou não.

Enquanto o Supremo... 

...não julga ninguém, o juiz Sergio Moro já mandou mais de 80 para o xadrez ou para o cumprimento de penas alternativas. E está cheio de processos para julgar, pois só contra Lula ainda restam cinco. Com certeza não escapará de uma saraivada de anos atrás das grades. Daí que a palestra do general Antonio Hamilton é muito importante na razão que gera uma expectativa favorável e força o Supremo a mandar logo para o xadrez esta cambada de corruptos que enche o Congresso Nacional.

 No ‘Rock in Rio’...

 ...fizeram uma brincadeira séria colocando o nome do presidente com um sentido, que imediatamente foi entendido através do verbo “temer”. Aí a meninada se assanhou, e foram vaias e gritos de “fora Temer” durante algum tempo. Não fosse o trocadilho “Amar sem temer”, ele nem seria lembrado. Hoje pode-se dizer que ninguém fará passeata para tirá-lo da presidência, pois o país está melhorando e os índices são positivos e a roubalheira têm diminuído bastante. Já Lula da Silva não pode sair do seu apartamento, a não ser cheio de escolta e da turma vermelha. Está, sem ser condenado, condenado a viver em prisão domiciliar.

 Boa dica 

Na Suécia houve eleições diretas neste domingo, só que nenhum político participou da disputa, pois foram eleitos os mandatários da Igreja Luterana. Tudo pelo voto livre e consciente, sendo que os mais votados assumem. Não existem coligação e distritão. Tudo é feito de forma democrática e sem maracutaia. Quem sabe um dia isso acontece por aqui?

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