Donna Zezé faz releituras de clássicos do rock
Jorge Guimarães
A vizinha cidade de Carmo do Cajuru não é mais a mesma desde a apresentação da Donna Zezé na “II Rosenfest”, em 2017, festa beneficente promovida pela Maçonaria. De lá pra cá, convites para shows não pararam mais. Preservando suas origens interioranas, Donna Zezé segue com a bagagem de quem respira música e conquista cada vez mais seu espaço na cidade de Cajuru e região.
Com muito carisma, humildade e, claro, qualidade musical, interpretam sucessos do Creedence, The Police, Pink Floyd, Raul Seixas, Legião Urbana, entre outros clássicos que fazem parte do repertório diversificado e empolgante da banda. Depois de tanto sucesso, Donna Zezé já tem presença confirmada na ExpoCajuru 2018, quando irá animar o público antes da apresentação do cantor Luan Santana.
Início
No interior das Minas Gerais, onde o sertanejo, das mais diversas modalidades, é o que impera, um grupo de amigos se reuniu para manter vivo o rock and roll que embalou e influenciou gerações nas décadas de 70, 80 e 90. Alguns membros da banda vivenciaram muito da efervescência musical da época. Já outros integrantes conhecem as músicas por se tratar de clássicos nacionais e internacionais.
O acaso uniu os membros do grupo, que têm grandes histórias de vida e com a música. A Donna Zezé se tornou uma família e a harmonia da banda não é só no palco. A amizade e o companheirismo se refletem no som da Donna Zezé, que onde toca contagia o público. Dentro deste contexto de união, estão os músicos Aires (bateria), Leo (violão e voz), João Paulo (violão solo), Marcus (voz e violão), Caio (baixo) Vitor (teclado) e Marcos (saxofone).
Nome
Os encontros para os ensaios ocorrem no supermercado de propriedade de um dos membros, o Aires, que, após o expediente, acomoda os músicos em meio a gôndolas e produtos.
Tudo para aproveitar daquele momento único de estar entre amigos fazendo o que eles mais gostam: música. E quando a música é de qualidade, atrai curiosos para degustar um pouquinho do som que sai do supermercado.
Curiosamente, o que começou como brincadeira ganhou repercussão e se popularizou. A dimensão foi tamanha que a população local começou a reivindicar o grupo para tocar em festas de amigos. Surge então o jargão: “chama os caras do Donna Zezé”. Eis que o nome pegou.
Assim, o supermercado, que é referência no comércio de Cajuru e o local escolhido para os ensaios da banda, leva o apelido da sogra de Aires, Dona Zezé, e agora também denomina uma das bandas mais promissoras da região.