Divinopolitano está menos endividado

Calote já soma 16 meses de queda na cidade, aponta CDL

Pablo Santos

O consumidor divinopolitano está menos endividado. O calote já soma 16 meses de queda na cidade. Recentemente, dois fatores contribuem com o declínio da queda no registro da inadimplência junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O consumidor comprou menos e a liberação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) contribuíram para negativação do nome.

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Divinópolis confirmou queda de 17,59% da inadimplência em julho, quando se compara com o mesmo período do ano passado.

— A injeção de R$ 34 bilhões na economia em função dos recursos do FGTS possibilitou que boa parte da população utilizasse o benefício para regularizar suas pendências e diminuir o número de dívidas — afirma o presidente do SPC Brasil e do Conselho Estadual de SPC de Minas Gerais, Bruno Falci.

Em território mineiro, a queda também foi verificada. No entanto, com índice menor ao comparado Divinópolis. Em julho deste ano, o número de dívidas em atraso de pessoas físicas em Minas Gerais registrou queda de 4,54% na comparação com o mesmo mês de 2016.

Na análise por faixa-etária anual (julho/16 a julho/17), a maioria das dívidas registradas no SPC Brasil ocorreu entre as pessoas acima dos 50 anos: 35,66%.

No aspecto gênero do devedor anual, a queda no número de dívidas foi maior entre os homens, com queda de 5,25%, enquanto a retração dos débitos do público feminino foi de 4,38%.

16 meses

Em todos os meses de 2017, o indicador da inadimplência em Divinópolis registrou queda na cidade e destaque para fevereiro com forte declínio de 50,72% no volume de endividados.

Ao todo são 16 meses ininterruptos de queda do calote no Município. Desde maio do ano passado até julho deste ano, o índice de inadimplência em Divinópolis mantém recuo.

Neste período, o maior declínio no calote na cidade foi registrado em setembro do ano passado: 73%, quando se compara com o mesmo período de 2015. A segunda maior queda também foi no ano passado. Em outubro, o declínio foi de 55,51%.

 

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