Divinópolis termina 2018 com 83 casos de dengue

Da Redação

O calendário vira a página, mas certas preocupações permanecem as mesmas. Uma das atenções anuais dos divinopolitanos é a dengue. Dados divulgados pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais, referentes até o dia 17 de dezembro de 2018, apontam para 83 casos de dengue na cidade. Março e abril registraram 11 casos cada, meses com maior índice de infestação.

Aedes aegypti

Esse é mosquito transmissor não só da dengue, mas também da chikungunya e do zika vírus. Em Divinópolis não houve registro de casos relativos à chikungunya. Já o zika vírus atingiu uma pessoa na cidade, em janeiro de 2018. Os números são considerados silenciosos e baixos, respectivamente, para um município com pouco mais de 234 mil habitantes.

Combate

Durante todo ano, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) se empenha no combate a dengue. Entre as principais ações estão a realização de mutirões de limpeza, a aplicação de fumacê em locais com registros de casos suspeitos de dengue e a visita de agentes sanitários para fiscalização e orientação aos moradores. Além disso, a cidade ainda realiza gincanas educativas, palestras e eventos públicos como ações de conscientização.

Uma das principais medidas em 2018 tomadas por Divinópolis foi a aquisição de cinco drones. Com o novo recurso tecnológico, os agentes de saúde conseguem ter acesso a casas sem moradores, lotes com mato alto e outros locais de difícil acesso.

Em Minas

Durante todo o ano passado, Minas Gerais contabilizou 27.978 casos de dengue. O número é o segundo menor desde 2010. Até a data do último levantamento, oito pessoas fora vítimas fatais da doença e outras 12 mortes eram investigadas, com causa de suspeita de dengue. As mortes foram registradas em: Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba.

Já a chikungunya registrou 11.711 casos apresentando os sintomas da doença no ano passado; apenas uma pessoa, de Coronel Fabriciano, morreu. Os casos dessa doença vêm aumentando de forma abrupta, porém em relação a 2017, os números apresentaram queda. Em 2014, por exemplo, foram 18 registros; em 2015, 33; em 2016, 453 e em 2017, 16.320 casos de chikungunya. Os casos concentram-se na região do Vale do Aço. Até 2015, todos os casos da doença eram importados.

O zika vírus atingiu principalmente as gestantes. Dos 167 casos computados em 2018, 50 estavam grávidas. É a enfermidade que tem apresentado maior redução de casos. Enquanto em 2016 foram 13.527 pessoas infectadas, em 2018 o zika atingiu 167 pacientes.

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