Divinópolis encerra primeiro semestre com saldo positivo no emprego

Números do Ministério do Trabalho apontam mais admissões do que demissões

Jorge Guimarães

Divinópolis fechou o primeiro semestre de 2017 com saldo positivo na criação de postos de trabalho formal. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que, no período, foram criados 217 novos postos de emprego.

O setor de serviços foi o destaque com a abertura de 510 novos postos de trabalho, uma média de 85 por mês. Já a área de construção civil criou 75 novos postos de trabalhos formais na cidade. Ao todo, foram 12.281 contratações e 12.064 demissões, um aumento de 0,40% no ano.   

Nova Serrana

Na região e no estado, destaque mais uma vez para a vizinha Nova Serrana. A cidade conquistou, de janeiro a junho, 2.343 novos postos de trabalho na indústria calçadista. Foram 7.881 admissões e 5.538 demissões. Com esse resultado, tornou-se a 10ª cidade no Brasil em números de vagas.

O desempenho do município no semestre já corresponde a 18% a mais que em todo o ano de 2016, que foi encerrado com saldo de 1.981 contratações.

Minas

Em Minas Gerais, no mesmo período, o saldo de vagas ficou em 65.072. Os desempenhos positivos no primeiro semestre também vieram dos setores agropecuário (49.284), serviços (13.935), indústria de transformação (8.166) e construção civil (1.635).  O saldo negativo ficou por conta dos serviços industriais de utilidade pública (-509) e comércio (-10.678).

Esperança na agropecuária

Embora em Divinópolis tenha gerado apenas 26 novas vagas no primeiro semestre, a agropecuária promete ser um dos principais motores para a economia brasileira em 2017. No mercado financeiro, as apostas são de que o setor deve ser o com maior crescimento no ano, muito à frente da indústria e de serviços.

A expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) agrícola e pecuário cresça 3,61%. Assim, mais uma vez, a força que vem do campo mostra sua força dentro da economia do país. Tanto é que, entre as 50 cidades que geraram mais empregos no primeiro semestre, 19 delas tiveram destaque no agronegócio.

Ainda segundo dados do Caged, o Brasil gerou no primeiro semestre deste ano um saldo de 67.358 postos de trabalho formais. Os segmentos com maior contribuição foram o agropecuário (117.013), serviços (60.757), indústria de transformação (27.776) e administração pública (18.372). Já os que tiveram resultado negativo no período são a construção civil (-33.164) e o comércio (-123.238).

 

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