Divinópolis busca solução para descarte de animais

 

Ricardo Welbert 

O vereador Eduardo Print Júnior (SDD) revelou anteontem que desde 18 de abril a Prefeitura de Divinópolis está proibida de descartar carcaças de animas domésticos no aterro controlado municipal. A informação levou Print a convidar um representante da Vigilância Sanitária a ir com ele ao aterro na tarde de anteontem. Ele esteve no local acompanhado pela gerente de Manutenção Urbana, Marina Cândida.

O vereador afirma ter sugerido que um cemitério para animais domésticos seja construído no terreno do Centro de Referência de Vigilância em Saúde Ambiental (Crevisa), com a cobrança de uma taxa de serviço aos donos dos bichos para custear para manutenção do local.

— A simples proibição de receber os animais no aterro cria um problema de saúde pública muito grave. Para onde irão esses restos de animais que não podem ser recebidos no aterro controlado? Para os lotes vagos? Para as beiras das nascentes de água? Ficarão congelados até que se tenha um local adequado? Antes de tomar uma decisão [pela proibição], o governo municipal deveria ter pensado e destinado outro local. Não podemos resolver uma questão criando um problema ainda maior — critica.

 Providências 

Ontem Print foi convidado pelo governo a participar de uma reunião com membros das secretarias de Operações Urbanas e de Saúde. O objetivo seria discutir uma solução adequada.

Segundo o vereador, as pastas municipais demonstraram interesse em construir uma nova célula no aterro controlado, mas ainda não há previsão de quando isso deverá ser feito. 

— Ficou pré-definido que, nos próximos dias, um espaço aos fundos do Crevisa será usado para construir uma nova célula, para que a população possa levar seus animais mortos para serem enterrados lá — explicou.

Questionada pelo Agora ontem à tarde, a Prefeitura declarou, por meio de nota, que não houve reunião para tratar desse assunto e que “ainda realiza estudo”.

 

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