Derrota sofrida

Nunca, em tempo algum e por clube nenhum, uma derrota foi mais sentida que a do América no fim de semana para o já rebaixado São Bento. Numa partida em que um simples empate bastaria para levar o Coelho novamente à elite do futebol brasileiro, o time jogou abaixo do que pode e sabe, dando fim ao sonho da Série A.

Agora é recuperar as forças e recomeçar o trabalho do zero, já visando à Série B do ano que vem.

 

Faltou competência

 

Apesar de ter protagonizado uma reação histórica, saindo da lanterna para brigar na cabeça do campeonato, faltou competência a jogadores e comissão técnica do América na hora H. Contra um time que nada tinha a perder e que já estava rebaixado para a Série C, o Coelho não mostrou aquilo que se esperava dele e a derrota por 2 a 1 ainda será lembrada por algum tempo, tamanha a dor do torcedor americano hoje, que viu seu sonho virar pesadelo em apenas 90 minutos.

Fazer o quê? Assim é o futebol.

 

Cabeça fria

 

E o momento é de reflexão para a diretoria americana. Há que se ter cuidado para tomar as decisões certas e não jogar por terra tudo de bom que foi construído pelo treinador Felipe Conceição e sua comissão técnica. Ter cabeça fria neste momento é tudo que os dirigentes devem procurar nesta hora...

...para não dar com os “burros n’água”.

 

Jogando para a galera

 

Menos Perrella, bem menos. Não me venha agora dar uma de “santo e salvador da pátria”, com medidas esdrúxulas e que nenhum bem farão ao time neste momento de crise. Afastar Thiago Neves do elenco em dia de jogo decisivo para o clube foi a gota d’água e era tudo que o Cruzeiro não precisava neste momento.

 

Menos, Perrella

 

Com o clube prestes a viver o maior drama de sua história, com um iminente rebaixamento batendo à porta e manchando sua história, o que o cruzeirense não esperava era que, de dentro do próprio clube, da parte de um de seus principais dirigentes, viesse mais uma “bomba” para sacudir as estruturas da equipe, em dia de jogo decisivo contra o Vasco da Gama, no Rio de Janeiro.

Menos, Perrella, bem menos, não é com o afastamento de Thiago Neves que encontrará solução para os muitos desmandos que ocorrem no clube.

Ver um dirigente colocar ainda mais lenha na fogueira que abala o clube é tudo que o Cruzeiro não precisava.

 

Dá um tempo!

 

Cria vergonha na cara, Perrella, e tenha em mente uma grande verdade: muito ajuda quem não quer atrapalhar. E neste episódio do camisa 10 há muito mais a ser levado em conta. O mais importante de tudo era que este não era o momento. É certo que o afastamento do jogador era fato já esperado e aconteceria a qualquer instante, mas em dia de jogo decisivo para a Raposa não era a hora. É dar combustível para os inimigos.

 

E tem mais

 

E mais importante ainda é que “roupa suja se lava em casa”, e não pela imprensa e dando entrevista para fazer média com a torcida. Queria se livrar do Thiago Neves bastava esperar um pouco mais e deixar ele mesmo fazer suas burradas e se queimar com a China Azul. Simples assim...

 

Um limpa no Palmeiras

 

Depois de levar um chocolate do Flamengo,  um show de bola e ser derrotado em pleno Alianz Parque por 3 a 1, o presidente do Palmeiras decidiu fazer uma limpa no clube, mandando embora o técnico Mano Menezes e o diretor de futebol Alexandre Mattos.

Nada a comentar sobre as demissões, afinal, se é o presidente quem paga os salários, ele é quem define aqueles que permanecem ou não no cargo.

 

A conta

 

Mas, no caso específico de Alexandre Mattos, o problema agora é saber quem pagará a conta. Deste elenco milionário, com salários astronômicos, que o Porco possui no momento, quase a totalidade dos atletas foi levada para o Parque Antártica por Mattos.

Vão mandar os caras embora e ficar com o prejuízo? Acredito que não, mas que ninguém se espante se nas próximas horas o Palmeiras anunciar uma “barca” de jogadores que já não servem para o clube. É aguardar os próximos capítulos e conferir...

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