Denuncismo

Vira e mexe, Divinópolis tem um fato para contar sobre o denuncismo. É na Câmara, por parte de alguns vereadores, e no Ministério Público (MP), praticamente todo dia. Seja por parte dos parlamentares ou por outras pessoas, órgãos e associações. Porém, a última delas chama a atenção: é anônima. Detalha a aprovação na Câmara de um projeto que doa terreno para a Rede ABC, que erguerá uma nova unidade no bairro Icaraí. Serão 15 mil metros quadrados de construção. O que o mal informado (s) que não sabe (m) é que haverá a geração de empregos, cerca de 300 diretos, e não é de graça. Quando isso ocorre, se trata de uma espécie de permuta, a empresa ganha, mas paga de outra forma, como cuidando do espaço e contribuindo com benfeitorias que seriam de responsabilidade do Município. Me poupe! Informação é tudo. E o MP tem mais o que fazer.

Credibilidade

Uma informação que não é objetiva sobre o que se pretende denunciar reduz a sua importância e credibilidade como pessoa (principalmente anônima), instituição ou político. Infelizmente, o que pode ser visto como função nobre, relevante, especialmente para a população, se torna denuncismo barato que não termina em nada.

Vigília

 O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) arquiteta um ato público na Cidade Administrativa, na próxima quarta-feira, 6. Será realizada uma vigília de luta pelo pagamento do Piso Salarial Profissional e 13º de 2019, em defesa do emprego e contra o Plano de Atendimento do governador Romeu Zema (Novo). Neste haverá paralisação total das atividades e ocorre também uma reunião de negociação entre a direção estadual do sindicato e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). A realização de protestos depende do resultado deste encontro. Preocupante, se levado em conta que falta pouco mais de um mês para o fim do ano letivo.

Urgência

Décimo terceiro que vem ocasionando queda de braço entre a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e o Governo. Após o cancelamento da reunião da Comissão de Administração Pública da Casa, que votaria o projeto de lei que trata do adiantamento de créditos relacionados ao nióbio, já são recolhidas assinaturas na base do governo para pedir urgência na tramitação do texto. O objetivo é conseguir votar a proposta até meados de novembro para que o recurso seja usado para custear o pagamento do 13º dos servidores públicos.

Pressão

Com a operação financeira de antecipação dos recursos da exploração do nióbio até 2032, entrariam no caixa do Estado cerca de R$ 4,5 bilhões. O deputado Sargento Rodrigues, do PTB, diz que vai pedir a urgência na tramitação do projeto e que vai convocar servidores para fazer pressão na provação do texto. De praxe, né? Os plenários só ficam movimentados e só há protestos quando há algum interesse por trás. Lamentável que não é rotina, principalmente em se tratando de povo.

Sigilo

Por outro lado, os deputados da oposição querem mais detalhes sobre o projeto antes de votar. Esclarecimentos foram repassados pelo Executivo para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), porém mantidos em sigilo. Requerimento para que os parlamentares tenham acesso a esses esclarecimentos foi votado na última quarta-feira. Pelo visto, esse embate ainda vai longe.

Interrogados

Os proprietários da RBH Construtora vão pegar a estrada na próxima semana. Sairão da bela Santa Catarina onde moram para voltarem a Divinópolis, onde tiraram o sonho e a felicidade de muita gente em ter seu imóvel próprio. Eles serão interrogados na 3ª Vara Criminal. Todos foram convocados pela Justiça, incluindo os parentes, como a sobrinha e a irmã. A expectativa é grande e, desta vez, espera-se que os lesados mantenham a esperança de ter algo de volta, pois muitos já “jogaram a toalha”.

Protesto

Todos os proprietários que levaram prejuízos farão uma manifestação na porta do Fórum. O objetivo é sensibilizar as autoridades a acelerar os trâmites para que tenham uma resposta. Para quem não se lembra, o prejuízo foi gigantesco para dezenas de condôminos, estimado em R$ 50 milhões. Os preços dos apartamentos variavam entre R$ 50 mil a R$ 1 milhão. Nada mais do que justo.

 

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