De butuca

Apesar de a votação da última quinta, 5, ter sido quase cancelada por falta de quórum, a Câmara de Divinópolis aprovou oito projetos de lei colocados em discussão no Plenário. Sete são de autoria do Executivo e apenas um do Legislativo. Hoje é dia de novo encontro na Casa e a expectativa gira em torno da apreciação do relatório da CPI do IPTU. Lembrando que as reuniões ordinárias de 2019 estão previstas para terminar na próxima terça-feira, 16. Seriam suficientes apenas três, já que tem ainda a planta de valores? Talvez sim, mas depende muito da boa vontade de alguns vereadores. Vale ressaltar que a TV não está transmitindo, mas tem gente de olho naqueles que gostam das conhecidas “escapadinhas”.

Na fita

Alunos de três unidades de ensino de Divinópolis foram contemplados com 15 bolsas por meio do projeto Movimento Empreendedor do Vale do Pará (MVAP). Trabalhado junto à UFSJ, Uemg e ao Cefet, foi sacramentado na última quinta-feira, 5, e apenas o primeiro passo do Ministério da Ciência e Tecnologia na cidade atendendo à demanda e reivindicação do movimento criado pelo próprio órgão federal. Ganha a educação e, principalmente, a cidade, ultimamente tão esquecida, e não somente neste setor. Mas, quem sabe, devagar a gente não chega lá?

Último capítulo?

Enfim, parece que a novela envolvendo a Azul Linhas Aéreas está próxima de exibir o último capítulo. As negociações avançaram nos últimos dias com as idas a Brasília e janeiro deve vir com as datas, dias e horários dos voos definidos. Pelo andar da carruagem, faltam pequenos detalhes, um deles, uma escala noturna no Brigadeiro Cabral. Aleluia! Seria o espírito natalino?

É tarde

Muito. Porém, não por culpa do técnico Adilson Batista – que, após a queda do Cruzeiro para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, admitiu que foi um erro a saída de Rogério Ceni por causa de um “piti” de Thiago Neves – mas de uma diretoria irresponsável e omissa, que não deu respaldo aos técnicos quando quiseram cortar as asas de certos jogadores que usaram o clube apenas para engordar ainda mais a conta bancária.  Só que agora é tarde para chorar. O quadro é irreversível e exige mudanças drásticas e urgentes, sob o risco de o clube chegar a um ponto de não ter mais forças de se reerguer. Aí será, definitivamente, “o fim da picada”.

Castigada

Bem isso. Infelizmente é o retrato atual do Cruzeiro que, ao cair de divisão, castiga especialmente aquele torcedor cativo, apaixonado, que contribui e nada tem a ver com a situação de bandidagem. Foram títulos conquistados em cima de calotes a outros clubes, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, segundo denúncias da Polícia Civil (PC). E o pior: a torcida comprou e acreditou na arrogância da diretoria e passaram a crer realmente que o time era o melhor do mundo, o imbatível. Como se não bastasse, se acharam superior a Deus. Só se esqueceram de um detalhe: com Deus não se brinca. O resultado foi um vexame atrás do outro e o afundamento do clube em todos os sentidos. Comprova que toda arrogância é castigada. E que sirva de exemplo!

Bandidos

E como senão bastasse a queda à Série B pela primeira vez na história, a queda de receita que chega praticamente a zero, os bandidos de plantão que se dizem torcedores trataram de piorar ainda mais a situação do clube. Na súmula, o árbitro da partida na derrota para o Palmeiras, Marcelo de Lima Henrique, relatou invasão de campo e arremessos de cadeiras, bombas, copos e latas no gramado. Sem falar que precisou paralisar o duelo aos 40 da etapa final, após conversar com o chefe do policiamento de campo. O tumulto generalizado deve render uma punição pesada ao Cruzeiro. Em 2017, por situação semelhante, a Ponte Preta pegou cinco jogos de suspensão, que foram cumpridos na disputa da Série B do ano seguinte. Está achando pesado? Isso não é nada. Pode vir coisa bem mais pesada por aí, como multas. Reflexo de um ano desastroso dentro e fora de campo. 

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